24 março, 2015

Escrever não mostra o que resta, mas o que falta. Para tocar o fundo. Disso se morre, de escrita. Mas nada vale senão morrer. O sentido revelador disto está em que tudo desaparece com cada um. Morre-se para que o mundo morra, e crime e culpa se dissolvam, como se a escrita – morte alheia e própria – fosse uma espécie de exasperada, misteriosa e emblemática regeneração ..."

Herberto Helder, Profissão: Revólver& ETC, nº19, Janeiro de 1974



Herberto Helder
Herberto Helder, Angola, 1961


Herberto Helder (fotografia do espólio de Alberto Lacerda)

Herberto Helder
(fotografia de Alfredo Cunha, fevereiro de 2015)


Nenhum comentário:

Postar um comentário