02 janeiro, 2020

Frida

A imagem pode conter: 2 pessoas, cão e ar livre
Lola Álvarez Bravo, Two Fridas, Coyoacán, Cidade do México , c. 1944

Grécia

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Séc V a.c.Grécia (Falerii)

30 dezembro, 2019

Katrien de Blauwer


A imagem pode conter: uma ou mais pessoas e interiores
Katrien de Blauwer


26 dezembro, 2019

Roberto Juarroz

Uma rede de olhares
mantém unido o mundo,
não o deixa cair.
E ainda que não saiba o que se passa com os cegos
hão-de os meus olhos apoiar-se numas costas
que podem ser as de deus.
No entanto
o que eles buscam é outra rede, outro fio,
que agora encobre os olhos com um fato emprestado
e precipita uma chuva já sem solo nem céu.
É isso que buscam os meus olhos, 
o que nos descalça
para ver se algo mais nos sustenta por baixo,
ou inventar um pássaro
para averiguar
se existe o ar,
ou criar o mundo
para saber se há deus,
ou aceitar meter um chapéu
para comprovar que existimos.

Roberto Juarroz, in 
As Causas Perdidas,Antologia de Poesia Hispano-Americana,  António Cabrita

25 dezembro, 2019

Pablo

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Pablo Picasso, Autoretrato, 1906

23 dezembro, 2019

Ellsworth Kelly

Ellsworth Kelly, Broken Window, Paris, 1978

22 dezembro, 2019

20 dezembro, 2019

Rachel Whiteread

Rachel Whiteread, S/Título, 2005

19 dezembro, 2019

Frederico Mira George

Frederico Mira George, Tondo, 1995

17 dezembro, 2019

Manoel de Barros

Quem acumula muita informação perde o condão de advinhar: divinare.

Manoel de Barros, Livro Sobre Nada



15 dezembro, 2019

Anne Carson

O pequeno cão vermelho não o viu sentiu-o Todos
Os eventos se propagam menos um

Anne Carson, Autobiografia do Vermelho, (trad.João Concha e Ricardo Marques ) 



Imagem relacionada
David Hockney, 1995

14 dezembro, 2019

André Breton

Numa floresta onde todas as aves são chamas
E também sempre que uma rajada mais violenta faz aparecer na quilha
Uma chaga deslumbrante que atrai as sereias
Não pensava que estivesses no teu posto
E eis que ao romper da aurora num dia de 1937
É extraordinário havia cerca de cem anos que estavas
morto
Ao passar avistei um ramo muito fresco de violetas a teus pés
É raro florirem as estátuas de Paris

André Breton, Ode a Charles Fourier 


Francisco de Zurbarán, Alegoria da Caridade, detalhe, c. 1655

13 dezembro, 2019

Forough Farrokhzad


I will greet the sun again
and the little river that once ran in me
and the clouds that were my ruminations
and the aching blooms of poplar trees,
my companions in those seasons of drought.
I will greet the crowd of crows again,
who brought me their rich perfumes,
gifts from gardens of the night,
and my mother who lived in the mirror
and whose shape was the shape of my own old age.
I will greet the earth again,
who in her lust to create me again,
fills her fiery belly with seeds of green.
I am coming, I am coming, I will come again,
with my long hair dripping the scent of dirt,
with my eyes inflicting the density of darkness,
with brambles I’ve picked from the far side of the wall.
I am coming, I am coming, I will come again,
and the doorway once more will be filled with love
and I’ll greet the lovers standing in the doorway,
and the little girl there
still standing in love.



Forough Farrokhzad

...


Saudarei de novo o sol

e o pequeno riacho que dantes corria em mim
e as nuvens que eram os meus pensamentos
e os doridos rebentos dos álamos,
meus companheiros nessas estações de seca.
Saudarei de novo a multidão de corvos,
que me trouxeram os seus nobres perfumes,
presentes dos jardins da noite,
e a minha mãe que vivia no espelho
e cuja sombra era a sombra da minha própria velhice.
Saudarei de novo a terra,
que na luxúria de me criar de novo,
enche a sua fogosa barriga de verdes sementes.
Estou a chegar, estou a chegar, chegarei de novo,
com o meu longo cabelo pingando o aroma da poeira,
com os meus olhos impondo a densidade das trevas,
com amoras escolhidas do lado oposto da parede.
Estou a chegar, estou a chegar, chegarei de novo,
e a entrada mais uma vez se encherá de amor
e saudarei os amantes, de pé à porta,
e a menina aí
ainda firme no amor.

(trad. muito livre, CT, dezembro 2019)

Forough Farrojzad

Talk to me,
Say something,
I am sheltered in the window,
I have a relationship with the sun.

Forough  Farrojzad ( trad. de farsi para inglês por Maryam Ala Amjadi)


Resultado de imagem para Forough Farrokhzad


Imagem relacionada
Forough Farrojzad (1934-67), poetisa, cineasta e escritora iraniana

12 dezembro, 2019

Francisco de Zurbáran


Francisco de Zurbáran, Cup of Water and a Rose,c.1630


08 dezembro, 2019

Master of Claude de France




























Master of Claude de France, Book of Flower Studies, c.1510-1515

07 dezembro, 2019

Marlene Dumas

Marlene Dumas, The Mother, 2009

06 dezembro, 2019

David Hockney

David Hockney, My Mom Sleeping, Los Angeles, 1982

02 dezembro, 2019

Mirtha Dermisache





S/título,  c.1972



S/Título 1973


S/Título c. 1970


S/Título, 1970












"I started writing and the result was something unreadable. In fact, illegibility is a key aspect of my work. With hindsight, I must admit that all my works create some tension between the communication formats offering a stable framework and the act of writing, which provides the unstable dimension. Maybe it’s like saying that for me the liberation of the sign takes place within culture and history, and not on their margins. In this sense my work is not behind the times, at all. Graphically speaking, every time I start writing I develop a formal idea that can be transformed into the idea of time. My work is characterized by movement. There are no closed forms.
There are no secrets in my work. I develop a form up to its highest point of evolution. You will never find any title referring to feelings or psychological dimensions. Titles just identify the format, i.e. they tell how to organize writings on the paper and possibly their order of appearance in a given year of production."

Mirtha Dermisache, September 2011


Mirtha Dermisache, Buenos Aires, 1940-2012

01 dezembro, 2019

Pierre Boucher

                  Pierre Boucher, Henri Matisse,Nice, 1946

Pierre Boucher, Henri Matisse,Nice, 1946



Pierre Boucher, Serge Lifar no papel de Ícaro, no bailado de Diaghilev,1946



































































Pierre Boucher, Janine Prévert, 1938


Pierre Boucher, L'Eau, 1935