10 julho, 2017

Giánnis Ritsos


Creio na poesia, no amor, na morte,
e por isso mesmo creio na imortalidade. Escrevo um verso,
escrevo o mundo: existo; existe o mundo.
Da ponta do meu dedo mínimo corre um rio.
O céu é sete vezes azul. Esta pureza
é de novo a primeira verdade; a minha última vontade.



Giánnis Ritsos, em Poesia-Mais-Que-Perfeita (trad. Alda Leal)

Um comentário:

José Pinto de Sá disse...

Lindíssimo! Já tinha saudades dos teus posts aqui no Ar...