Num campo
eu sou a ausência
de campo.
Este é
sempre o caso.
Onde quer que esteja
sou aquilo que falta.
Quando caminho
separo o ar
e o ar move-se
para ocupar os espaços
onde o meu corpo esteve.
Temos todas as razões
para nos movermos.
Eu movo-me
para manter as coisas intactas.
(com uma vénia a "do trapézio, sem rede")