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07 abril, 2020

TRADUÇÕES DA QUARENTENA - 5 Alejandra Pizarnik


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Salta com a camisa em chamas
de estrela a estrela
de sombra em sombra.
Morre de morte distante
A que ama o vento.
........
A CARÊNCIA
Eu não sei de pássaros,
não conheço a história do fogo.
Mas creio que a minha solidão deveria ter asas.
........
explicar com palavras deste mundo
que partiu de mim um navio levando-me

Alejandra Pizarnik  (Argentina,1936-1972)  tradução de Cristina Tavares e José Pinto de Sá

14 janeiro, 2020

Alejandra Pizarnik

Mis palabras exigen silencio y espacios abandonados.

Alejandra Pizarnik (excerto do poema La Noche - 23/11/1969)

Alejandra Pizarnik

Os que chegam não me encontram.
Os que espero não existem.

Alejandra Pizarnik (excerto do poema Fiesta)

Alejandra Pizarnik

(...) e diremos tantos poemas que as nossas línguas se incendiarão como rosas.

Alejandra Pizarnik, Diários, 4 de agosto de 1962 (excerto)

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10 fevereiro, 2018

Alejandra Pizarnik

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7
Salta con la camisa en llamas
de estrella a estrella.
de sombra en sombra.
Muere de muerte lejana
la que ama al viento


8
Memoria iluminada, galería donde vaga la sombra de lo que espero.
No es verdad que vendrá. No es verdad que no vendrá.


9
Estos huesos brillando en la noche,
estas palabras como piedras preciosas
en la garganta viva de un pájaro petrificado,
este verde muy amado,
este lila caliente,
este corazón sólo misterioso


10
un viento débil
lleno de rostros doblados
que recorto en forma de objetos que amar


13
explicar con palabras de este mundo
que partió de mí un barco llevándome


33
alguna vez
alguna vez tal vez
me iré sin quedarme
me iré como quien se va



Alejandra Pizarnik, Árbol de Diana (1962)



27 abril, 2017


A mí me han dado un silencio
pleno de formas y visiones 

Alejandra Pizarnik


Foto de Cristina Tavares.
CT, abril 2017

05 fevereiro, 2017


um buraco na noite
subitamente invadido por um anjo


Alejandra Pizarnik


CT, Objectos do Céu Profundo, 2016

09 julho, 2016

Alejandra

William Klein, Girl dancing in Brooklyn, NY, 1955





















para lá de qualquer zona proibida
há um espelho para a nossa triste transparência


Alejandra Pizarnik



05 julho, 2016

Alejandra, Federico e Isabel

Recuerdo mi niñez
cuando yo era una anciana
Las flores morían en mis manos
porque la danza salvaje de la alegría
les destruía el corazón

Recuerdo las negras mañanas del sol
cuando era niña 
es decir ayer
es decir hace siglos


Alejandra Pizarnik

Federico Garcia Lorca e sua irmã Isabel, 1914

20 junho, 2016

a que ama o vento



Eu não sei de pássaros
não conheço a história do fogo.
Mas julgo que a minha solidão deveria ter asas.

Alejandra Pizarnik, Antologia Poética



Anna & Elena Balbusso,
ilustração para Burning Girls, de Veronica Shanoes





























Salta com a camisa em chamas
de estrela em estrela,
de sombra em sombra.
Morre de morte longínqua
a que ama ao vento.

Alejandra Pizarnik, Antologia Poética




27 maio, 2015

Georgia e Alejandra

Laura Gilpin, Studio of Georgia O'Keeffe Overlooking Chama Valey


Estes ossos brilhando na noite,
estas palavras como pedras preciosas
na garganta viva de um pássaro petrificado,
este verde muito amado,
esta lã quente,
este coração só misterioso.


Alejandra Pizarnik, Antologia Poética


14 maio, 2015

Alejandra Pizarnik


ela despe-se no paraíso
da sua memória
ela desconhece o feroz destino
das suas visões
ela tem medo de não saber dar nome
ao que não existe

Alejandra Pizarnik, Antologia Poética

13 maio, 2015

Alexandra Pizarnik


por um minuto de vida breve

única de olhos abertos


por um minuto de ver


no cérebro flores pequenas


dançando como palavras na boca de um mudo



Alejandra Pizarnik, Antologia Poética

23 abril, 2014

Recebe este rosto meu, mudo, mendigo.
Recebe este amor que te peço.
Recebe o que há em mim que és tu.


Alejandra Pizarnik















Amanhã
Vestir-me-á com cinzas o amanhecer,
Encher-me-ão a boca de flores.
Aprenderei a dormir
Na memória de um muro, 
Na respiração
De um animal que sonha.

Alejandra Pizarnik