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Os símbolos saem da noite terrena - rápidos e luzentes - referidos como flores
ou pássaros, e a mesma noite reabsorve a sua matéria fugitiva. Porque a noite
não é terna. Desta noite que fermenta silenciosamente destaca-se o nosso
vocabulário, ele já sistema básico de símbolos, pronto para o jogo e o uso
apocalípticos. Mexer neste vocabulário é uma incorrência em perigos incógnitos,
e nessa aventura (e não nas passagens fotográficas) lavra-se a biografia
criminal, e a exposição à morte. (...)
Herberto Helder; Profissão: Revólver, & ETC,
nº19, Janeiro de 1974
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Vivian Maier, Chicago, Junho 1963 |