Mostrando postagens com marcador Robert Frost. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Robert Frost. Mostrar todas as postagens

01 maio, 2020

TRADUÇÕES DA QUARENTENA - 14 Robert Frost



NENHUM OURO PERMANECE
O primeiro verde da Natureza é ouro,
O seu tom mais difícil de manter.
A primeira folha é uma flor;
mas só por uma hora.
Depois folha esmorece em folha.
Assim o Éden caiu em desconsolo.
Assim a aurora se afunda para o dia.
Nenhum ouro permanece.
.
.
........
.
.
UM PÁSSARO MENOR
Tenho desejado que um pássaro voasse para longe,
E não cantasse todo o dia junto à minha casa;
Da porta, tenho batido palmas para o afugentar
Quando me pareceu que não suportava mais.
Em parte a culpa deve ter sido minha.
O pássaro não podia ser acusado do seu tom.
E claro que deve haver algo de errado
Em querer silenciar qualquer canção.
.
Robert Frost (EUA, 1874 – 1963)
(trad. Cristina Tavares/José Pinto de Sá)

26 março, 2020

Robert Frost

A poem begins with a lump in the throat.

Robert Frost


Cristina Tavares, Galho, Praia das Maçãs,2019