como se sabe os poetas não morrem
CT, herberto, 24 março 2015
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24 março, 2015
19 março, 2015
27 fevereiro, 2015
18 fevereiro, 2015
Da Imaginação até ao Papel
CT, (...antes de partir para lisboa com o grego), 18 fev 2015 |
OS NAVIOS
Da Imaginação até ao Papel. É uma difícil passagem, é um perigoso mar. A distância parece curta à primeira vista, e embora seja assim quão longa viagem é, e quão prejudicial por vezes para os navios que a empreenderam.
O primeiro prejuízo provém da natureza assaz frágil das mercadorias que os navios transportam. Nos mercados da Imaginação a maior parte das coisas e as melhores são fabricadas de vidros finos e de cerâmicas transparentes, e com todo o cuidado do mundo muitas se partem no caminho, e muitas se partem quando as desembarcam para terra. E todo o prejuízo deste género é sem remédio, porque é impensável que o navio volte atrás para recolher coisas da mesma forma. Não há hipótese de encontrar a mesma loja que as vendia. Os mercados da Imaginação têm lojas grandes e luxuosas mas não de duração longa. As suas transacções são curtas, arrematam as suas mercadorias rapidamente e liquidam de seguida. É muito raro um navio voltar a encontrar os mesmos exportadores com os mesmos géneros.
Um outro prejuízo provém da capacidade dos navios. Partem dos portos dos continentes prósperos sobrecarregados, e depois quando se encontrarem em alto mar vêem-se obrigados a deitar fora parte da carga para salvar o todo. De tal modo que quase nenhum navio consegue levar completos tantos tesouros quantos recolheu. As coisas despejadas são obviamente os géneros de menor valia, mas por vezes acontece que os marinheiros, na sua grande pressa, cometem erros e deitam ao mar objectos preciosos. (...)
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Konstandinos Kavafis,
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Sleeping Head
31 dezembro, 2014
10 dezembro, 2014
03 maio, 2014
Plastic Head
CT, fevereiro 2014, Plastic Head (da série Sleeping Head)
Enfim, enfim, já é tempo
De às aflições um fim dar.
Enfim se vão dor, pesar,
Enfim, dos males a pedra
Em ouro será convertida.
Benjamim Schmolck (séc. XVII / XVIII), O Cardo e a Rosa - Poesia do Barroco Alemão ( trad. João Barrento)
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Cristina Tavares,
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Sleeping Head
21 abril, 2014
20 abril, 2014
Much Loved
CT, Much Loved (da série Sleeping Head), abril 2014
- eu aqui, eu; eu, que te posso dizer, que te poderia dizer tudo isto; eu, que não o digo e não to disse; eu com lírio-turco à esquerda, eu, com o rapúncio, eu com os dias, eu aqui e eu ali, eu, acompanhado talvez - agora! - pelo amor dos não amados, eu a caminho de mim aqui em cima.
Paul Celan, Arte Poética - O Meridiano e outros textos
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Sleeping Head
19 abril, 2014
10 abril, 2014
Rosa Rosae
«Sem o parecer, respondo
desta maneira à pergunta:"Qual é a finalidade da poesia?" - A de nos
tornar habitável o inabitável, respirável o irrespirável».
Henri Michaux
CT, Rosa Rosae, abril 2014
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Sleeping Head
09 abril, 2014
15 fevereiro, 2014
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