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24 março, 2015

Herberto

como se sabe os poetas não morrem

CT, herberto, 24 março 2015

19 março, 2015

                                                                  














                 


   

















 CT, poética, março 2015   

          

27 fevereiro, 2015

Lorca
























CT, Lorca, 27 fev 2015

quero dormir como dormem as maçãs






CT, "quero dormir como dormem as maçãs", 27 fev 2015

18 fevereiro, 2015

Da Imaginação até ao Papel

CT, (...antes de partir para lisboa com o grego)18 fev 2015 



















OS NAVIOS


Da Imaginação até ao Papel. É uma difícil passagem, é um perigoso mar. A distância parece curta à primeira vista, e embora seja assim quão longa viagem é, e quão prejudicial por vezes para os navios que a empreenderam.
O primeiro prejuízo provém da natureza assaz frágil das mercadorias que os navios transportam. Nos mercados da Imaginação a maior parte das coisas e as melhores são fabricadas de vidros finos e de cerâmicas transparentes, e com todo o cuidado do mundo muitas se partem no caminho, e muitas se partem quando as desembarcam para terra. E todo o prejuízo deste género é sem remédio, porque é impensável que o navio volte atrás para recolher coisas da mesma forma. Não há hipótese de encontrar a mesma loja que as vendia. Os mercados da Imaginação têm lojas grandes e luxuosas mas não de duração longa. As suas transacções são curtas, arrematam as suas mercadorias rapidamente e liquidam de seguida. É muito raro um navio voltar a encontrar os mesmos exportadores com os mesmos géneros.
Um outro prejuízo provém da capacidade dos navios. Partem dos portos dos continentes prósperos sobrecarregados, e depois quando se encontrarem em alto mar vêem-se obrigados a deitar fora parte da carga para salvar o todo. De tal modo que quase nenhum navio consegue levar completos tantos tesouros quantos recolheu. As coisas despejadas são obviamente os géneros de menor valia, mas por vezes acontece que os marinheiros, na sua grande pressa, cometem erros e deitam ao mar objectos preciosos. (...)

Konstandinos Kavafis, Poemas e Prosas,  (trad. Joaquim Manuel Magalhães e Nikos Pratsinis)

31 dezembro, 2014

Sleepless





CT, 2014, Sleepless  (da série Sleeping Head)



10 dezembro, 2014

Sleep

CT, Sleep (da série Sleeping Head), 2014 
a minha mão há 10 anos

03 maio, 2014

Plastic Head










CT, fevereiro 2014, Plastic Head (da série Sleeping Head)

Enfim, enfim, já é tempo
De às aflições um fim dar.
Enfim se vão dor, pesar,
Enfim, dos males a pedra 
Em ouro será convertida.

Benjamim Schmolck (séc. XVII / XVIII), O Cardo e a Rosa - Poesia do Barroco Alemão ( trad. João Barrento)

21 abril, 2014

Poem





















CT, Poem, (da série Sleeping Head), abril 2014


Sou tu quando sou eu (Paul Celan)

20 abril, 2014

Much Loved



























CT, Much Loved (da série Sleeping Head), abril 2014


- eu aqui, eu; eu, que te posso dizer, que te poderia dizer tudo isto; eu, que não o digo e não to disse; eu com  lírio-turco à esquerda, eu, com o rapúncio, eu com os dias, eu aqui e eu ali, eu, acompanhado talvez - agora! - pelo amor dos não amados, eu a caminho de mim aqui em cima.

Paul Celan, Arte Poética -  O Meridiano e outros textos

19 abril, 2014

Thinking Eye











CT, Thinking Eye, abril 2014
CT, Thinking Eye, abril 2014









Thinking Eye
























CT, Thinking Eye (da série Sleeping Head),  abril 2014


10 abril, 2014

Rosa Rosae

«Sem o parecer, respondo desta maneira à pergunta:"Qual é a finalidade da poesia?" - A de nos tornar habitável o inabitável, respirável o irrespirável». 
Henri Michaux



                                                                                                                                          CT, Rosa Rosae, abril 2014

09 abril, 2014

Valquírias























CT, Valquírias, abril 2014

15 fevereiro, 2014

Emily


"Emily", cristina tavares2014