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16 dezembro, 2017

Emily Dickinson

Cristina Tavares, Novas Colagens (Poderíeis dizer-me), dezembro 2017
















Poderíeis dizer-me como crescer - ou é intransmissível - como a Melodia - ou o Bruxedo?

Emily Dickinson, Poemas e Cartas (trad. Nuno Júdice)

12 março, 2017

2 nobody


CT, Objectos do Céu Profundo, 2017














I'm Nobody. Who are you?
Are you— Nobody—too?

Emily Dickinson



25 setembro, 2016

Soul

José Sá, Maputo, set 2016















Dare you see a Soul at the White Heat?

Emily Dickinson


15 abril, 2016

Emily e Adrienne

CT, Emily (crowend head), 2014


























The study of silence has long engrossed me. The matrix of a poet’s work consists not only of what is there to be absorbed and worked on, but also of what is missing, desaparecido, rendered unspeakable, thus unthinkable. It is through these invisible holes in reality that poetry makes its way — certainly for women and other marginalized subjects and for disempowered and colonized peoples generally, but ultimately for all who practice any art at its deeper levels. The impulse to create begins — often terribly and fearfully — in a tunnel of silence. Every real poem is the breaking of an existing silence, and the first question we might ask any poem is, What kind of voice is breaking silence, and what kind of silence is being broken?


Adrienne Rich , “Arts of the Possible : Essays and Conversations”

06 dezembro, 2015

Emily e Cy

Not knowing when the Dawn will come,
I open every Door



Emily Dickinson

Cy Twombly, Peonies, 1980

30 outubro, 2015

Emily e Jackson

I know nothing in the world that has as much power as a word. Sometimes I write one, and I look at it, until it begins to shine. 

Emily Dickinson

Jackson Pollock, Galaxy, 1947

01 outubro, 2015

Emily e eu

The only commandment I ever obeyed — ‘Consider the Lilies.’ 


Emily Dickinson

CT, 2015















30 setembro, 2015

Emily e Marcel

Truth is so rare, it is delightful to tell it.

Emily Dickinson




Marcel Broodthaers, Le Bleu et le Rouge, 1967

29 setembro, 2015

Emily e Lucian

To find that phosphorescence that light within, that’s the genius behind poetry.


Emily Dickinson

Lucian Freud,  Lady Caroline Blackwood' Iris


15 setembro, 2015

Emily e Cy

Cy Twombly, Poems to the Sea, 1959

(...)
A Manhã - apenas a semente do Meio-Dia -


Emily Dickinson, Esta É A Minha Carta Ao Mundo e Outros Poemas 

19 abril, 2015

A Luz basta-se a si própria –
Se outros a querem ver
Podem recolhê-la nos vidros da Janela
Em certas Horas do Dia 

Mas não como Recompensa –
Ela possui um tão grande Fulgor
Para o Esquilo nos Himalaias
Precisamente – Como para Mim 


Emily Dickinson , trad. Cristina Tavares, 2015

Light is sufficient to itself - / If others want to see / It can be had on Window panes / Some Hours of the Day - // But no t for Compensation - / It holds as large a Glow / To Squirrel in the Himmaleh / Precisely - as to Me –

11 abril, 2015

Olhar o Céu de Verão
É Poesia, que ela nunca se deita num livro –
Os Poemas Verdadeiros voam –


Emily Dickinson , trad.  Cristina Tavares, 2015    (obrigada G.)


To see the Summer Sky / Is Poetry, though never in a Book it lie – / True Poems flee –

10 abril, 2015

A Dor – tem uma Lacuna –      
Não consegue recordar
Quando começou – ou se houve
Uma altura em que não existiu –

Não tem Futuro – senão ela mesma
O seu Infinito contém
O seu Passado – iluminado para detectar
Novos Períodos – de Dor.


Emily Dickinson , trad.  Cristina Tavares, 2015

Pain – has an Element of Blank – / It cannot recollect / When it begun – or if it there were / A time when was not – //It has no Future – but itself – / Its Infinite contain / Its Past – enlightened to perceive / New Periods – of Pain.     

09 abril, 2015

Uma palavra morre
Quando é dita,
Dizem alguns.

Eu digo que só
Começa a viver
Nesse dia.


Emily Dickinson , trad.  Cristina Tavares, 2015

A word is dead / When it is said, / Some say. // I say it just / Begins to live / That day.

07 abril, 2015

“Natureza” é o que vemos –
A Colina – a Tarde –
Esquilo – Eclipse – a Abelha –
Não – Natureza é Céu –
Natureza é o que ouvimos –
O Rouxinol – o Mar –
Trovão – o Grilo –
Não – Natureza é Harmonia –
Natureza é o que conhecemos –
Falta-nos contudo arte para dizer –
Tão impotente a Nossa Sabedoria é
Para a sua Simplicidade.


Emily Dickinson , trad. © Cristina Tavares, 2015

“Nature” is what we see – // The Hill – the Afternoon – // Squirrel – Eclipse – the Bumble bee – //  Nay – Nature is Heaven – // Nature is what we hear – // The Bobolink – the Sea – //Thunder – the Cricket –// Nay – Nature is Harmony – // Nature is what we know – // Yet have no art to say – // So impotent Our Wisdom is // To her Simplicity.

06 abril, 2015

Opinião é uma coisa esvoaçante,
Mas a Verdade, dura mais que o Sol –
Se não as pudermos ter às duas –
Possuamos a mais antiga –

Emily Dickinson , trad. © Cristina Tavares, 2015


Opinion is a flitting thing, / But Truth, outlasts the Sun - /  If then we cannot own them both - / Possess the oldest one –

05 abril, 2015

Emily Dickinson

(...)
Mas o Trabalho pode ser um eléctrico Descanso
Para aqueles que fazem Magia -

Emily Dickinson trad. © Cristina Tavares, 2015


But Work might be electric Rest  // To those that Magic make – 


A Eternidade – é composta de Agoras –
Não são tempos diferentes –
Excepto para a Eternidade –
E Latitude de Casa –

A partir daqui – experiente Aqui –
Remove as Datas – para Essas –
Deixa os Meses  dissolverem-se em mais Meses –
E Anos –desvanecerem-se em Anos –

Sem Argumentos  – ou Pausas –
Ou Dias Comemorativos –
Não seriam diferentes os Nossos Anos
Da Vida Eterna –


Emily Dickinsontrad. © Cristina Tavares, 2015



Forever - it composed of Nows - / 'Tis not a different time - / Except for Infiniteness - / And Latitude of Home - / From this - experienced Here - / Remove the Dates - to These - / Let Months dissolve in further Months - / And Years - exhale in Years -/ Without Debate - or Pause - / Or Celebrated Days - / No different Our Years would be / From Anno Dominies -
Uma coisa de ti cobiço –
O poder de esquecer –
O patético da Avareza
Financia as suas Impurezas –

Uma coisa de ti levo emprestado
E prometo devolver –
Os Despojos e a Dor
De ter conhecido a tua Doçura –


Emily Dickinson , trad. © Cristina Tavares, 2015


One thing of thee I covet - / The power to forget - / The pathos of the Avarice / Defrays 
the Dross of it - // One thing of thee I borrow / And promise to return - / The Booty and 
the Sorrow /Thy Sweetness to have known -

04 abril, 2015

Para fazer um prado é necessário um trevo e uma abelha,
Um trevo, e uma abelha,
E devaneio.
O devaneio só também serve,
Se as abelhas forem poucas.


Emily Dickinson, trad. © Cristina Tavares, 2015

To make a prairie it takes a clover and one bee, / One clover, and a bee, / And revery. / The revery alone will do, / If bees are few.