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15 fevereiro, 2019

António Ramos Rosa


como se uma janela minúscula através das sombras
a cada impulso abrisse um horizonte
e o mundo ressoasse com a música de um bosque

 António Ramos Rosa, Clamores

28 novembro, 2018

Tea for Three (Four)

Cristina Tavares, Tea for Three (Four), novembro 2018









































O que nos liga é o que nos liberta.


António Ramos Rosa, Quando o inexorável, 1983


09 julho, 2018

Robert Mangold e ARR

Porque quisemos recomeçar na génese das pedras
ao nível do repouso simples das folhas e da cinza.

António Ramos Rosa, No Calcanhar do Vento, 1987




Foto de Ars gratia artis - mutatis mutandis.
Robert Mangold, Distorted Circle within a Polygon I, 1972

04 junho, 2015

O que não pode ser dito

Todo o tempo disponível para a desarticulação do dia, para as suas ervas dispersas e para as volúveis nebulosas da areia.



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Seguir os fugidios trâmites do incomparável. Ser um momento o odor da terra na espessura do vento ou a respiração que vem do fundo das pedras. Ser o ébrio nómada de um fragrante solo repleto de cacos cintilantes.



António Ramos Rosa, O que não pode ser dito

23 janeiro, 2015

António e Michael


Michael Borremans, Crazy Fingers, 2007

























O que procuro é um coração pequeno, um animal
perfeito e suave. Um fruto repousado,
uma forma que não nasceu,(...)


António Ramos Rosa, Poesia Presente - antologia

11 janeiro, 2015

António e Harry

Tudo é vago, tudo é irmão do vento, tudo é informulável.
Se escrevesse as palavras poderiam ser lâmpadas de pólen. 
Antonio Ramos Rosa

Harry Callahan, Eleanor, Chicago,1954