Mostrando postagens com marcador T. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador T. Mostrar todas as postagens
23 fevereiro, 2020
04 fevereiro, 2019
26 novembro, 2018
26 julho, 2017
19 setembro, 2016
16 setembro, 2016
13 julho, 2016
Daniel e Tacita (um oxigénio difícil)
Falo daquilo que vejo, embora possas pensar que sou cego
seguindo as mãos - sim, toco as palavras nas suas superfícies
e utensílios.
A primeira palavra que os olhos viram, agora que a recordo,
parecia uma imagem - sim, um som desenhado como um fóssil
(falo de fóssil, mesmo
que ele demore a aparecer no que digo),
um som do tamanho de um azulejo; agora que me lembro que era uma palavra
que brilhava nos meus olhos ao vê-la
(ver uma palavra era uma planta muito diferente,
um oxigénio muito difícil de se respirar).
Sim, agora vejo que falo, embora possas pensar que sigo pelo tacto a escrita.
Sim, eu leio e decifro. E agora sei que oiço as coisas devagar.
Daniel Faria, Poesia
seguindo as mãos - sim, toco as palavras nas suas superfícies
e utensílios.
A primeira palavra que os olhos viram, agora que a recordo,
parecia uma imagem - sim, um som desenhado como um fóssil
(falo de fóssil, mesmo
que ele demore a aparecer no que digo),
um som do tamanho de um azulejo; agora que me lembro que era uma palavra
que brilhava nos meus olhos ao vê-la
(ver uma palavra era uma planta muito diferente,
um oxigénio muito difícil de se respirar).
Sim, agora vejo que falo, embora possas pensar que sigo pelo tacto a escrita.
Sim, eu leio e decifro. E agora sei que oiço as coisas devagar.
Daniel Faria, Poesia
Tacita Dean, detail from Sunset, 2015 |
Etiquetas:
Daniel Faria,
Elas,
oxigénio,
poesia,
poesia portuguesa,
T
24 abril, 2016
Tacita Dean
21 dezembro, 2015
28 setembro, 2015
Albert e Tarr
Ir até ao fim, não é apenas resistir mas também não resistir. Tenho
necessidade de sentir a minha própria pessoa, na medida em que ela é o
sentimento daquilo que me ultrapassa. Por vezes preciso escrever coisas que em
parte me escapam, mas que provam justamente o que em mim é mais forte do que
eu.
Albert Camus, Primeiros Cadernos
Tarr Hajnalka |
Tarr Hajnalka |
Etiquetas:
Albert Camus,
Elas,
oxigénio,
poesia,
T
26 setembro, 2015
27 abril, 2015
26 abril, 2015
25 abril, 2015
07 dezembro, 2014
29 outubro, 2014
02 fevereiro, 2014
Tony em évora
Tony Oursler, "Hello?",1996 |
que bom rever um pouco de Tony Oursler, pioneiro da videoart e multimedia, em évora !
Tony Oursler,"Submerged", 2004 |
Tony Oursler,"Phobic - White Trash", 1993 |
Tony Oursler |
Assinar:
Postagens (Atom)