Au milieu de la haine, j'ai trouvé qu’il y avait en moi un amour invincible. Au milieu des larmes, j’ai trouvé qu’il y avait en moi un sourire invincible. Au milieu du chaos, j’ai trouvé qu’il y avait en moi un calme invincible. J’ai réalisé à travers tout cela que, au milieu de l’hiver, il y avait en moi un été invincible (...)
Albert Camus, L'Eté, 1953
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04 abril, 2020
27 abril, 2016
12 dezembro, 2015
Albert Camus
Cada artista mantém, assim, no fundo de si mesmo, uma fonte única
que alimenta durante a sua vida o que ele é e o que diz. Quando a fonte secou,
vê-se pouco a pouco a obra endurecer, fender-se. São as terras ingratas da arte
que a corrente invisível já não irriga. Com o cabelo raro e seco, o artista,
protegido com palha, está maduro para o silêncio, ou para os salões, que vêm a dar
ao mesmo. Por mim, sei que a minha fonte está em O Avesso e o Direito, nesse mundo de pobreza e de luz em que vivi
por muito tempo e cuja recordação me preserva ainda dos dois perigos contrários
que ameaçam todos os artistas: o ressentimento e a satisfação.
André
Camus, O Avesso e o Direito (prefácio)
18 novembro, 2015
invincible été
28 setembro, 2015
Albert e Tarr
Ir até ao fim, não é apenas resistir mas também não resistir. Tenho
necessidade de sentir a minha própria pessoa, na medida em que ela é o
sentimento daquilo que me ultrapassa. Por vezes preciso escrever coisas que em
parte me escapam, mas que provam justamente o que em mim é mais forte do que
eu.
Albert Camus, Primeiros Cadernos
Tarr Hajnalka |
Tarr Hajnalka |
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Albert Camus,
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T
27 setembro, 2015
Albert e Cy
As nuvens avolumam-se
por cima do claustro e a noite pouco a pouco encobre as lajes onde está
inscrita a moral com que se dota aqueles que morreram. Se eu escrevesse aqui um
livro de moral, teria cem páginas e noventa e nove estariam em branco. Na
última, escreveria: "Eu apenas conheço um único dever, que é o de
amar." E quanto ao resto, digo não. Digo não com todas as minhas forças.
As lajes dizem-me que é inútil e que a vida é como "col sol levante, col
sol cadente". Mas não vejo o que a inutilidade retira à minha revolta e
sinto muito bem o que a faz aumentar.
Albert Camus, Primeiros
Cadernos
Cy Twombly, Untitled New York, 1959 |
Cy Twombly, Untitled Rome, 1959 |
Eu apenas conheço um único dever, que é o de amar.
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