04 junho, 2015

O que não pode ser dito

Todo o tempo disponível para a desarticulação do dia, para as suas ervas dispersas e para as volúveis nebulosas da areia.



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Seguir os fugidios trâmites do incomparável. Ser um momento o odor da terra na espessura do vento ou a respiração que vem do fundo das pedras. Ser o ébrio nómada de um fragrante solo repleto de cacos cintilantes.



António Ramos Rosa, O que não pode ser dito

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