CT, 2013 |
28 novembro, 2013
27 novembro, 2013
24 novembro, 2013
23 novembro, 2013
16 novembro, 2013
"running dog"
Em 1973, todas as semanas, R.C. atravessava os E.U, entre a Universidade da Califórnia- Santa Cruz- e a Universidade de Iowa, para dar aulas em cursos de escrita criativa. Entre os amigos era tratado por "running dog". |
15 novembro, 2013
14 novembro, 2013
De manhã muito cedo está ainda escuro lá fora
Estou à janela a beber café
E com aquele ar matinal
Que passa por pensativo
Um rapaz e um amigo
Caminham pela rua fora
Para entregarem os jornais da manhã
Usam bonés e camisolas
E um deles traz uma mochila aos ombros
Parecem tão felizes
Embora não digam nada
Penso que se pudessem teriam dado
As mãos
É de manhã cedo
E caminham juntos
Vêm aí lentamente
O céu está a clarear
Embora uma lua pálida esteja ainda suspensa sobre a água
Que beleza. Por um minuto
A morte e ambição, até o amor
Estão arredados disto
Felicidade. Ela chega
Inesperadamente. E passa em frente
Qualquer dia de manhã muito cedo fala acerca disso
Raymond Carver
10 novembro, 2013
06 novembro, 2013
04 novembro, 2013
03 novembro, 2013
"-Alguém se magoou?
-Não, valha-nos ao menos isso, - disse Mrs. Beaver - tirando duas criadas que perderam a cabeça e saltaram pelo meio da clarabóia para o pátio. Não corriam nenhum perigo. O fogo nunca chegou aos quartos, devo dizer."
Primeiras linhas de
"Um Punhado de Pó"
Evelyn Waugh
trad. Daniel Jonas
Cotovia, 2008
02 novembro, 2013
"Do alto das furnas via-se o burgo dormindo; uma névoa de Primavera, fria, engelhava as casas e o arvoredo. Era dia Santo, com feira no Salgueiral. Tinha de se partir cedo, dando tempo à mula para arrastar a velhice e vencer os solavancos do caminho, a subida da serra escalvada, onde a urze e os corvos vigiavam a solidão."
Primeiras linhas de
"A Casa da Malta"
Fernando Namora
Bertrand, 1978
01 novembro, 2013
"A infância não explica a vida; e a vida não explica a obra. Mas uma e outra se condicionam e esclarecem. Quando em torno de uma obra, a vida não cessa de fazer um tumulto que lhe serve de obstáculo ou de publicidade, quando a própria obra se refere à infância assim como ao mistério a que tudo se reduz, é bem legítimo debruçarmo-nos sobre o que foi seu húmus e constitui sua lenda.
A obra de Orson Welles permanece marcada pela impureza da vida, não conseguiu desligar-se dessa vida que se apresenta como uma infância prolongada, geralmente admirável, e por vezes monstruosa."
Primeiras linhas de
Orson Welles
Maurice Bessy
Editorial Presença, 1965
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