ponho-me a observar a palma da mão esquerda
procuro nos tais sulcos da adivinhação do tempo
a hora certa
lá fora dispara o alarme de um carro
e a palma da minha mão é só planura
seja como for
adormecer
já não depende de mim.
Frederico Mira George, Caixa Negra (1ºvol)
Robert Mapplethorpe, Rose, 1984 |
Um comentário:
<3
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