Raoul Dufy, Janela Aberta, 1928 |
08 junho, 2014
07 junho, 2014
Viver com as imagens é uma felicidade.
Adolfo Bioy Casares, A Invenção de Morel
Adolfo Bioy Casares, A Invenção de Morel
Robert Frank, Untitled (Childrens with Sparklers in Provincetown), c.1958 |
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R
E
no quadro sensível do poema vejo para onde vou, reconheço o meu caminho, o meu
reino, a minha vida.
Sophia de Mello Breyner, Arte Poética II
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06 junho, 2014
"Olhada pelos Anjos", sem de tal ser verdadeiramente responsável.
Emily Dickinson, Bilhetinhos com Poemas
Emily Dickinson, Bilhetinhos com Poemas
Jedi Noordegraaft, Emily Dickinson |
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05 junho, 2014
A poesia é a minha explicação
com o universo, a minha convivência com as coisas, a minha participação no
real, o meu encontro com as vozes e as imagens. Por isso o poema não fala duma
vida ideal mas duma vida concreta: ângulo da janela, ressonância das ruas, das
cidades e dos quartos, sombra dos muros, aparição dos rostos, silêncio,
distância e brilho das estrelas, respiração da noite, perfume da tília e do
orégão.
Sophia de Mello Breyner, Arte Poética II
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04 junho, 2014
31 maio, 2014
30 maio, 2014
Penso que sou feliz, mas como poderei saber isso?
Port-Cros
Nadar, mergulhar. Tenho barbatanas
graças às quais me reinvento.
Deslizo e permaneço entre montes
afundados. Sob a água, sob o futuro:
Talvez o agora seja algo idêntico. Os peixes
ensaiam uma espécie de simultaneidade; olha,
ali vai um cardume de doze frases
num silêncio pré-natal, no seu entretanto,
ocupado em comer água. Mais tarde
o quarto fica cheio de água. Blublublu, dizes.
Blublu, digo. Penso que sou feliz,
mas como poderei saber isso?
Herman de Coninck, Os Hectares da Memória, 1996
Fotografias a cor de Patrick de Spiegelaere:
vistas do mar. Pergunto-lhe os seus truques.
Nenhuns, diz ele. Esperar até às dez da noite,
e então consegues uma luz assim.
Esperar até aos cinquenta
E então consegues um poema assim.
Herman de Coninck, Os Hectares da Memória, 1996
Nadar, mergulhar. Tenho barbatanas
graças às quais me reinvento.
Deslizo e permaneço entre montes
afundados. Sob a água, sob o futuro:
Talvez o agora seja algo idêntico. Os peixes
ensaiam uma espécie de simultaneidade; olha,
ali vai um cardume de doze frases
num silêncio pré-natal, no seu entretanto,
ocupado em comer água. Mais tarde
o quarto fica cheio de água. Blublublu, dizes.
Blublu, digo. Penso que sou feliz,
mas como poderei saber isso?
Herman de Coninck, Os Hectares da Memória, 1996
Fotografias a cor de Patrick de Spiegelaere:
vistas do mar. Pergunto-lhe os seus truques.
Nenhuns, diz ele. Esperar até às dez da noite,
e então consegues uma luz assim.
Esperar até aos cinquenta
E então consegues um poema assim.
Herman de Coninck, Os Hectares da Memória, 1996
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