"O Cão-Tinhoso tinha uns olhos azuis que não tinham brilho nenhum, mas eram enormes e estavam sempre cheios de lágrimas, que lhe escorriam pelo focinho. Metiam medo aqueles olhos, assim tão grandes, a olhar como uma pessoa a pedir qualquer coisa sem dizer."
Primeiras linhas de
"Nós Matámos o Cão-Tinhoso"
Luís Bernardo Honwana
Edições Afrontamento, 1988
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