10 novembro, 2016

Saul e Sophia

Saul Leiter, Boy, 1960













Como é estranha a minha liberdade

As coisas deixam-me passar
Abrem alas de vazio para que eu passe
Como é estranho viver sem alimento
Sem que nada em nós precise ou gaste
Como é estranho não saber.


Sophia de Mello Breyner Andersen, Antologia


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