Sirkka-Lisa Konttinen, Jimmy Dodds, Albion Row Allotments (Byker), 1980 |
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25 outubro, 2016
24 outubro, 2016
30 setembro, 2016
O último poema
Saul Leiter, Autoretrato |
Assim eu quereria meu
último poema
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.
Manuel Bandeira
13 setembro, 2016
08 setembro, 2016
24 agosto, 2016
09 abril, 2016
Saul Leiter
I never thought of the urban environment as isolating. I leave these
speculations to others. It’s quite possible that my work represents a search
for beauty in the most prosaic and ordinary places. One doesn’t have to be in
some faraway dreamland in order to find beauty. I realize that the search for
beauty is not highly popular these days. Agony, misery and wretchedness, now
these are worth perusing.
Saul Leiter
Saul Leiter |
Saul Leiter |
Saul Leiter |
02 abril, 2016
Sally e Louis
Sally Mann, Faces, 2014 |
Pour la première fois ta voix
Pour la première fois ta bouche
C'est toujours la première fois
Quand ta robe, en passant, me touche.
Louis Aragon
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24 março, 2016
Herberto, ainda (e Saul)
Mas nunca o amor tem a pronúncia que se espera
Herberto Helder , Letra Aberta (poemas inéditos escolhidos por Olga Lima), 2016
Saul Leiter, Untitled (subway car 4435), c.1950 |
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10 fevereiro, 2016
07 fevereiro, 2016
30 janeiro, 2016
Frederico e Saul
O
castanho infantil degradou-se com exposições
Solares
Exageradas.
E demasiadas leituras. E Caligrafias.
Creio
no pigmento dos olhos como demonstração
Matemática
do rigor extremo das horas pesadas.
Frederico Mira George, O Veneno Solitário
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26 janeiro, 2016
21 dezembro, 2015
14 dezembro, 2015
Saul e Frederico, outra vez
Saul Leiter, Red Umbrella, c.1958 |
As premonições existem em directa
consequência
do uso imperfeito de cordas
no
coração. Turvados os contornos à retina,
cordas-vocábulo
em falso,
cordas-espasmo
por cada ofensa,
ei-las,
as veias d’aparição.
Frederico Mira George, O Veneno Solitário
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13 dezembro, 2015
Saul e Frederico
Saul Leiter, Walk with Soames, 1958 |
perdura
a clarivisão desse itinerário. «Vou
sentado
detrás a ti. Sem murmúrio, sem vulto.
Estanque
como um relógio prescrito, reconhecendo
nas
palpitações microscópicas dos teus dedos,
uma
febre súbita de ceder
e
uma última hesitação aplanada no estrado do cais.»
Frederico Mira George, O Veneno Solitário
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07 agosto, 2015
Sonia e Luís (e também Blaise)
Sonia Delaunay, 1913 encadernação para o livro "Les Pâques" de Blaise Cendrars |
O corpo dividido em duas partes
fechadas
à chave uma na outra, avanço
num duplo coração como se fosse
ao mesmo tempo um só barco por dois rios.
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22 outubro, 2014
20 fevereiro, 2008
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