23 janeiro, 2014

Every bird that sings, and every bud that blooms, does but remind me more of that garden unseen, awaiting the hand that tills it.


Emily Dickinson, numa carta para Susan Gilbert, 1852

19 janeiro, 2014

CT, 2014, narcisos (da série desenhos de maio)

18 janeiro, 2014

Na arte só uma coisa importa: aquilo que não se pode explicar.

Georges Braque

Robert Doisneau, "Georges Braque a Varengeville",1953

Georges e René, outra vez

Em 1949, Georges Braque realizou 4 gravuras para ilustrar a criação radiofónica "Le Soleil des Eaux" de René Char.




Georges e René

Em 1963, Georges Braque criou 27 litografias  para ilustrar o poema Lettera  Amorosa,  o seu poema preferido de René Char.










Georges e Saint-John

Saint-John Perse compôs um poema, "L'Ordre des Oiseaux" em honra de Georges Braque. Nele fala dos pássaros, numerosos na obra de Braque. A propósito, o pintor  realizou 12 gravuras.








Georges e Guillaume

Georges Braque criou18 gravuras para acompanhar o poema "Si Je Mourais Là-bas", de Guillaume Apollinaire.O livro de artista saiu em 1962, nas Éditions Brodier, por altura dos 80 anos de Braque.



Georges Braque,"Les Poissons Noirs", 1942

Georges Braque, Dois Salmonetes, 1941

Luc Fournol, "Georges Braque", 1963

















Trabalhar a partir da natureza é improvisar.
Georges Braque

17 janeiro, 2014

«Não é necessário observar o trabalho de alguém
para saber se é essa a sua vocação,

basta olhá-lo nos olhos:
um cozinheiro apurando um molho,

um cirurgião abrindo a pele,
um escriturário preenchendo uma relação

de embarque, têm a mesma expressão
distraída, embevecidos na sua tarefa.

Que bela é essa devoção
do olho pelo objecto.

Ignorar a deusa sedutora,
abandonar os sacrários magníficos

de Rea, Afrodite, Demeter, Diana,
preferir rezar a S. Focas,

Santa Bárbara, S. Saturnino,
ou outro padroeiro qualquer,

de cujo mistério se seja merecedor,
que passo gigantesco foi dado.

Deveria haver monumentos e odes
aos heróis desconhecidos que começaram,

a quem arrancou as primeiras faíscas
da pederneira e esqueceu o jantar,

ao primeiro coleccionador de conchas
que ficou celibatário.

Se não fossem eles, onde estaríamos?
Ainda ferozes, sem hábitos caseiros,

errando através das florestas,
com nomes sem consoantes,

escravos da Dama gentil, sem
noções da civilidade

e hoje à tarde, para esta morte,
não haveria agentes funerários.»


W.H. Auden, "O Massacre dos Inocentes"

16 janeiro, 2014

Não será a bondade a recompensa da bondade? (Alcorão LV, 60)

(com vénia a abordo.blogspot.com )
CT, 2014, pequeno ramo derrubado (da série desenhos de maio)


13 janeiro, 2014

CT, 2014, pequenos ramos derrubados (da série desenhos de maio)

12 janeiro, 2014

Não digas onde acaba o dia.
Onde começa a noite.
Não fales palavras vãs.
As palavras do mundo.
Não digas onde começa a Terra,
Onde termina o céu.
Não digas até onde és tu.
Não digas desde onde é Deus.
Não fales palavras vãs.
Desfaz-te da vaidade triste de falar.
Pensa, completamente silencioso.
Até à glória de ficar silencioso,
Sem pensar.


Cecília Meireles, "Antologia Poética"
CT,2014, saramago, (da série desenhos de maio)

11 janeiro, 2014

«Nem um murmúrio, nem um pensamento,
Nem um beijo, nem um olhar se hão-de perder."

W.H.Auden


(parabéns, t.)


CT, 2014, pequenos narcisos (da série desenhos de maio)

10 janeiro, 2014

CT,2014,bolbos de narcisos (da série desenhos de maio)

09 janeiro, 2014


CT,2014, magnólias (da série desenhos de maio)

08 janeiro, 2014


CT, 2014, magnólia (da série desenhos de maio)

06 janeiro, 2014


CT, 2014, bagas (da série desenhos de maio)