28 maio, 2014

Christo, Ten Million Oil Drums Wall - project for the Suez Canal, 1972

27 maio, 2014

Christo, s/título, 1982


26 maio, 2014

Margaret Watkins, Head and Hand, 1925

25 maio, 2014

Kenneth Josephson, 1970

24 maio, 2014

Gordon Parks, The Invisible Man, Harlem, New York, 1952

Junto palavras na máquina de escrever, pela noite dentro, pensando no dia de hoje. Tão bem que nós falávamos todos. Uma língua é um mapa dos nossos erros. Frederick Douglass escrevia num inglês mais puro que o de Milton. As pessoas sofrem deseperadamente na pobreza. Existem métodos,  mas não os usamos. Joana, que não sabia ler, falava uma forma camponesa de francês. Algum do sofrimento é: é duro dizer a verdade; isto é a América; não posso tocar-te agora. Na América temos só o tempo presente. Estou em perigo. Estás em perigo. O queimar de um livro não desperta em mim qualquer sensação. Sei que queimar dói. Há chamas de napalme em Catonsville, Maryland. Sei que queimar dói. A máquina de escrever está sobreaquecida, a minha boca queima, não te posso tocar agora e esta é a língua do opressor.


Adrienne Rich, 1968 (tradução Ana Luísa Amaral)

23 maio, 2014

Georgia O'Keeffe, The Lawrence Tree, 1929



22 maio, 2014

caixa de pedras de Georgia O'Keeffe

21 maio, 2014

When it's over, I want to say: all my life I was a bride married to amazement. 

Mary Oliver
Instructions for living a life:
Pay attention.
Be astonished.
Tell about it.

Mary Oliver
George Hendrik Breitner, Luar, 1887

20 maio, 2014

Auguste Rodin, Cambodian Dancer, 1906

18 maio, 2014

podia ter sido feliz
acordando e adormecendo
alimentando-me das pequenas algas do tanque
vendo os roedores correrem por entre os laços das árvores
acordando e adormecendo
alimentando as pequenas algas do tanque

Frederico Mira George, Caixa Negra, 2006


Bill Henson,untitled, 2005-06
CT, 2014, maio (da série desenhos de maio)

CT, 2014, botões de loendro (da série desenhos de maio)



17 maio, 2014

Jasper Johns, Target with Four Faces, 1955
























J.J. junto à obra

16 maio, 2014

 “what did my arms do before they held you?”    Sylvia Plath
Pág78, da revista La Révolution Surrealiste, nº12, 1929
No centro "je ne vois pas la (femme) cachée dans la fôret" de René Magritte.
A rodear a pintura, o grupo surrealista de Paris:

Maxime Alexandre, Louis Aragon, André Breton, Luis Bunuel, Jean Caupenne;

Salvador Dalì  e Paul Éluard;
Max Ernst  e Marcel Fourrier;

Camille Goemans  e  René Magritte;
Paul Nougé, Georges Sadoul, Yves Tanguy, André Thirion e Albert Valentin

14 maio, 2014

Hans Holbein,The Younger, Retrato de Mulher com Esquilo e Estorninho, 1527

13 maio, 2014

tinha aprendido que era muito importante criar desobjectos.
certa tarde, envolto em tristezas, quis recusar o cinzento. não munido de nenhum artefacto alegre, inventei um espanador de tristezas.
era de difícil manejo – mas funcionava.


(...)
há qualquer coisa de sapiência na palavra tristeza. e algumas tristezas não são de espanar – um dia posso descobrir que elas me fazem falta e ter que ir buscá-las na lixeira da catin ton.
vou encher-me de silêncios e imitar as pedras. adormecer entre as pedras pode ser que me contagie delas. depois de conseguir ser pedra vou exercitar o sorriso dessa pedra que eu for. com esse sorriso vou iniciar uma construção...

uma construção pode bem ser o lado avesso de uma certa tristezura.


Ondjaki, Materiais para Confecção de um Espanador de Tristezas, 2009
Henry Fuseli, Autoretrato