Escrever não mostra o que resta, mas o que falta. Para tocar o fundo. Disso se morre, de escrita. Mas nada vale senão morrer. O sentido revelador disto está em que tudo desaparece com cada um. Morre-se para que o mundo morra, e crime e culpa se dissolvam, como se a escrita – morte alheia e própria – fosse uma espécie de exasperada, misteriosa e emblemática regeneração ..."
Herberto
Helder, Profissão: Revólver, & ETC,
nº19, Janeiro de 1974
 |
Herberto Helder |
 |
Herberto Helder, Angola, 1961 |
 |
Herberto Helder (fotografia do espólio de Alberto Lacerda) |
 |
Herberto Helder
(fotografia de Alfredo Cunha, fevereiro de 2015) |
Nenhum comentário:
Postar um comentário