15 junho, 2014

Agnes Martin
We all have the same inner life. The difference lies in the recognition. The artist has to recognize what it is.


Agnes Martin

Agnes Martin


























If you live by perception, as all artists must, then you sometimes have to wait a long time for your mind to tell you the next step to take. … When you’re with other people, your mind isn’t your own.

First, I have the experience of happiness and innocence. Then, if I can keep from being distracted, I will have an image to paint.

The artist lives by perception. So that what we make is what we feel. The making of something is not just construction. It’s all about feeling… everything, everything is about feeling…. feeling and recognition!


Agnes Martin

The Artists Observed: 28 Interviews with Contemporany Artists, John Gruen

14 junho, 2014

Helen Frankenthaler

Helen Frankenthaler, Coalition, 1968

Helen Frankenthaler, Basque Beach, 1958

13 junho, 2014

(hoje é para ti, Angela.)

Sabe, se quer que lhe diga, do que eu me lembro bem, e para mim o que é importante, são os sítios onde escrevi, as situações em que escrevi. Há um poema que diz: «Quando à noite desfolho e trinco as rosas». Isto é absolutamente verdade: eu ia para o jardim da minha avó colher rosas, a minha avó já tinha morrido e era um jardim semi-abandonado, colhia camélias no Inverno e rosas na Primavera. Trazia imensas rosas para casa, havia sempre uma grande jarra cheia delas em frente da janela, no meu quarto. E depois eu desfolhava e comia as rosas, mastigava-as... No fundo era a tentativa de captar qualquer coisa a que só posso chamar a alegria do universo, qualquer coisa que floresce.


Entrevista de Sophia de Mello Breyner Andresen a José Carlos de Vasconcelos 

12 junho, 2014

NO POEMA

Transferir o quadro o muro a brisa
A flor o copo o brilho da madeira
E a fria e virgem limpidez da água
Para o mundo do poema limpo e rigoroso;

Preservar de decadência morte e ruína
O instante real de aparição e da surpresa
Guardar num mundo claro
O gesto claro da mão tocando a mesa.


Sophia de Mello Breyner Andresen, Livro Sexto
Robert Motherwell, Poe IV, 1973

Robert Motherwell

11 junho, 2014



Pep Carrió, Mundos pequenos, 1992

Pep Carrió, Mundos pequenos, 1992
























Pep Carrió, Mundos pequenos, 1992


Pep Carrió, Barcelona, 2004

10 junho, 2014

Pep Carrió, 2004

09 junho, 2014

Piet Mondrian, Rododendros, 1910

08 junho, 2014

Raoul Dufy, Janela Aberta, 1928

07 junho, 2014

Viver com as imagens é uma felicidade.
Adolfo Bioy Casares, A Invenção de Morel

Robert Frank, Untitled (Childrens with Sparklers in Provincetown), c.1958

João Frederico George, 2014

E no quadro sensível do poema vejo para onde vou, reconheço o meu caminho, o meu reino, a minha vida.


Sophia de Mello Breyner, Arte Poética II
William Turner, Staffa, Fingal's Cave, (detalhe), 1832

06 junho, 2014

"Olhada pelos Anjos", sem de tal ser verdadeiramente responsável.


Emily Dickinson, Bilhetinhos com Poemas



Jedi Noordegraaft,  Emily Dickinson 



05 junho, 2014

Bill Brandt, The Pilgrim's Way, Kent, 1950

     A poesia é a minha explicação com o universo, a minha convivência com as coisas, a minha participação no real, o meu encontro com as vozes e as imagens. Por isso o poema não fala duma vida ideal mas duma vida concreta: ângulo da janela, ressonância das ruas, das cidades e dos quartos, sombra dos muros, aparição dos rostos, silêncio, distância e brilho das estrelas, respiração da noite, perfume da tília e do orégão.


Sophia de Mello Breyner, Arte Poética II