29 novembro, 2014

Ruth Asawa

Imogen Cunningham, Ruth Asawa, 1952

Ruth Asawa, 1954






















Ruth Asawa sketches, 1954

Imogen Cunnigham, Ruth Asawa, Sculptor, and Her Children, 1958

Paul Klee, Colour chart, 1931

28 novembro, 2014

Hassan Sharif, Supended Objects, 2011

27 novembro, 2014

26 novembro, 2014

Richard Serra, Cycle, 2010

25 novembro, 2014

Lucian Freud, Girl with Rose, 1948

O velho tanque
uma rã mergulha,
barulho de água.


Matsuo Bashô

24 novembro, 2014

Anders Krisar, Half Boy, 2014

23 novembro, 2014

(...)
Por isso não temo que se apague a minha respiração,
Pois a morte nada mudará;
Pois algures num vale de alegria me hei-de encontrar,
Terra junto à terra, ou árvore junto à árvore,
Muitos e muitos anos com aquela que agora amo;
E sentirei alegria ao partilhar 
Com ela o sol e a chuva e o ar,
Para com ela gozar a sua tranquila proximidade
Como gozam as mudas coisas dos campos e dos bosques,
A terra, a árvore, a flor estrelada, 
Todas as coisas que têm esse poder.

Robert Louis Stevenson, Poemas
Marc Chagall, Over the Town, 1914-18

22 novembro, 2014

Lucian Freud, Autoretrato, c.1956

21 novembro, 2014

Edvard Munch, Encounter in Space, 1898

18 novembro, 2014

Kees van Dongen, Jeune Arab, 1910-11

17 novembro, 2014

Kasimir Malevitch, Black Circle, 1913-15

Kasimir Malevitch, Black Square, 1913-15

16 novembro, 2014

When it’s over, I want to say all my life
I was a bride married to amazement,
I was the bridegroom, taking the world into my arms.

When it’s over, I don’t want to wonder
if I have made of my life something particular, and real.
I don’t want to find myself sighing and frightened
or full of argument.

I don’t want to end up simply having visited this world.

Mary Oliver, New and Selected Poems

15 novembro, 2014

Károly Ferenczy, Madárdal (pormenor), 1893

14 novembro, 2014

Só o silêncio faz rumor no voo das borboletas.


Manoel de Barros, O Fazedor de Amanhecer

13 novembro, 2014

Uso a palavra para compor meus silêncios.

Não uso das palavras
Fatigadas de informar.
Dou mais respeito
Às que vivem de barriga no chão
Tipo água pedra sapo.
Entendo bem o sotaque das águas.
Dou importância às coisas desimportantes
E aos seres desimportantes
Prezo insetos mais que aviões.
Prezo a velocidade
das tartarugas mais do que as dos mísseis.
Tenho em mim esse atraso de nascença
Eu fui aparelhado
para gostar de passarinhos
Tenho abundância de ser feliz por isso.
Meu quintal é maior do que o mundo.
Sou um apanhador de desperdícios
Amo os restos
Como boas moscas.
Queria que minha voz tivesse formato de canto
Porque não sou da informática
Eu sou da invencionática.
Só uso minhas palavras para compor meus silêncios.

Manoel de Barros, Memórias inventadas – As Infâncias 



Manoel de Barros (1916 - 2014)                                                          Poeta.


Helen Frankenthaler, Baccus, 2002

12 novembro, 2014

A fala quer-se árida, de uma aridez idêntica à da roupa que nos cobre ou à do céu, de que me esforço, sempre que dele falo, por deixar à mostra um dos agrafos mais profundos.

Luís Miguel Nava, Poesia Completa