Henri Matisse, La Musique, 1910 |
20 abril, 2015
19 abril, 2015
A Luz basta-se a si própria –
Se outros a
querem ver
Podem recolhê-la nos vidros da Janela
Em certas Horas
do Dia –
Mas não como
Recompensa –
Ela possui um tão
grande Fulgor
Para o Esquilo
nos Himalaias
Precisamente –
Como para Mim –
Emily Dickinson , trad. Cristina Tavares, 2015
Light is
sufficient to itself - / If others want to see / It can be had on Window panes / Some Hours of the Day - // But no t for
Compensation - / It holds as large a Glow / To Squirrel in the Himmaleh / Precisely - as to Me –
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18 abril, 2015
17 abril, 2015
16 abril, 2015
15 abril, 2015
14 abril, 2015
13 abril, 2015
11 abril, 2015
Olhar o Céu de Verão
É Poesia, que ela nunca se deita num livro –
Os Poemas Verdadeiros voam –
Emily Dickinson , trad. Cristina Tavares, 2015 (obrigada G.)
To see the Summer Sky / Is Poetry, though never in a Book
it lie – / True Poems flee –
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10 abril, 2015
A Dor – tem uma Lacuna –
Não consegue recordar
Quando começou – ou se houve
Uma altura em que não existiu –
Não tem Futuro – senão ela mesma
O seu Infinito contém
O seu Passado – iluminado para detectar
Novos
Períodos – de Dor.
Emily Dickinson , trad. Cristina Tavares, 2015
Pain
– has an Element of Blank – / It
cannot recollect / When
it begun – or if it there were / A
time when was not – //It
has no Future – but itself – / Its
Infinite contain / Its
Past – enlightened to perceive / New Periods – of Pain.
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09 abril, 2015
Uma
palavra morre
Quando
é dita,
Dizem
alguns.
Eu
digo que só
Começa
a viver
Nesse
dia.
Emily Dickinson , trad. Cristina Tavares, 2015
A word is dead / When it is said, / Some say. // I say it just / Begins to live / That day.
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08 abril, 2015
07 abril, 2015
“Natureza” é o que
vemos –
A Colina – a Tarde –
Esquilo – Eclipse – a
Abelha –
Não – Natureza é Céu –
Natureza é o que
ouvimos –
O Rouxinol – o Mar –
Trovão – o Grilo –
Não – Natureza é Harmonia –
Natureza é o que
conhecemos –
Falta-nos contudo arte
para dizer –
Tão impotente a Nossa Sabedoria
é
Para a sua Simplicidade.
Emily Dickinson , trad. © Cristina Tavares, 2015
“Nature” is what we see – // The Hill – the Afternoon – // Squirrel – Eclipse – the Bumble bee – // Nay – Nature is Heaven – // Nature is what we hear – // The Bobolink – the Sea – //Thunder – the Cricket –// Nay
– Nature is Harmony – // Nature is what we know – // Yet
have no art to say – // So impotent Our Wisdom is // To
her Simplicity.
06 abril, 2015
Opinião é
uma coisa esvoaçante,
Mas a
Verdade, dura mais que o Sol –
Se não as
pudermos ter às duas –
Possuamos a mais antiga –
Emily Dickinson , trad. © Cristina Tavares, 2015
Opinion is a flitting thing, / But Truth, outlasts the Sun - / If then we cannot own them both - / Possess the oldest one –
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05 abril, 2015
Emily Dickinson
(...)
Mas o
Trabalho pode ser um eléctrico Descanso
Para aqueles
que fazem Magia -
Emily Dickinson , trad. © Cristina Tavares, 2015
But Work might be electric Rest // To those that Magic make –
But Work might be electric Rest // To those that Magic make –
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A Eternidade – é composta de Agoras –
Não são tempos diferentes –
Excepto para a Eternidade –
E Latitude de Casa –
A partir daqui – experiente Aqui –
Remove as Datas – para Essas –
Deixa os Meses dissolverem-se em
mais Meses –
E Anos –desvanecerem-se em Anos –
Sem Argumentos – ou Pausas –
Ou Dias Comemorativos –
Não seriam diferentes os Nossos Anos
Da Vida Eterna –
Emily Dickinson , trad. © Cristina Tavares, 2015
Forever - it
composed of Nows - / 'Tis not a different time - / Except for Infiniteness - / And Latitude of Home - / From this -
experienced Here - / Remove the Dates - to These - / Let Months dissolve in further Months - / And Years - exhale in Years -/ Without Debate -
or Pause - / Or Celebrated Days - / No different Our Years would be / From Anno Dominies -
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Uma coisa de ti cobiço
–
O poder de esquecer –
O patético da Avareza
Financia as suas
Impurezas –
Uma coisa de ti levo
emprestado
E prometo devolver –
Os Despojos e a Dor
De ter conhecido a tua
Doçura –
Emily Dickinson , trad. © Cristina Tavares, 2015
One thing of thee I covet -
/ The power to forget - / The pathos of the Avarice / Defrays
the Dross of it
- // One thing of thee I borrow / And promise to return - / The Booty and
the
Sorrow /Thy Sweetness to have known -
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04 abril, 2015
Para fazer
um prado é necessário um trevo e uma abelha,
Um trevo,
e uma abelha,
E
devaneio.
O devaneio
só também serve,
Se as
abelhas forem poucas.
Emily Dickinson, trad. © Cristina Tavares, 2015
To make a prairie it takes a clover and
one bee, / One clover, and a bee, / And revery. / The revery alone will do, / If bees are few.
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