29 abril, 2015

Aleksandr Rodchenko, Varvara Stepanova, 1929

28 abril, 2015

Kurt Schwitters

Kurt Schwitters, 1926


Kurt Schwitters

Kurt Schwitters, 1926

27 abril, 2015

Tina Modotti, 1924

26 abril, 2015

A alegria é uma torre transparente.

Pablo Neruda, Antologia Breve

Tina Modotti, 1925
(parabéns G.)

25 abril, 2015

Tina Modotti

Tina Modotti, Worker's Hands, México, 1927

24 abril, 2015

William Faulkner

-Falou de liberdade económica. Um escritor precisa dela?

-Não. Um escritor não precisa de liberdade económica. Precisa apenas de um lápis e de algum papel. Nunca tive conhecimento de nada de bom na escrita que tivesse resultado da aceitação de um presente ou de dinheiro. Um bom escritor nunca se candidata a uma fundação. Está demasiado ocupado a escrever qualquer coisa. Se ele não for um escritor de primeira engana-se a si próprio dizendo que não tem tempo ou que lhe faltam as condições económicas necessárias. A boa arte pode surgir vinda de ladrões, de contrabandistas ou de moços de estrebaria. As pessoas, de facto, têm medo de descobrir até que ponto aguentam a adversidade e a pobreza. Têm medo de descobrir até que ponto resistem. Nada pode destruir um bom escritor. A única coisa que pode afectar um bom escritor é a morte.


William Faulkner, Entrevistas da Paris Review (Tinta da china, 2009)

22 abril, 2015

Mary e K.k.DePaul

Someone I loved once gave me
a box full of darkness.

It took me years to understand
that this, too, was a gift. 

Mary Oliver, Thirst 

K.k.DePaul, Abracadabra, from the series Only Child










21 abril, 2015

Mary e K.k.DePaul

Listen—are you breathing just a little, and calling it a life?


Mary Oliver, West Wind: Poems and Prose Poems


K.k.DePaul, Duality, from the series Only Child

20 abril, 2015

Henri Matisse

Henri Matisse, La Musique, 1910



19 abril, 2015

A Luz basta-se a si própria –
Se outros a querem ver
Podem recolhê-la nos vidros da Janela
Em certas Horas do Dia 

Mas não como Recompensa –
Ela possui um tão grande Fulgor
Para o Esquilo nos Himalaias
Precisamente – Como para Mim 


Emily Dickinson , trad. Cristina Tavares, 2015

Light is sufficient to itself - / If others want to see / It can be had on Window panes / Some Hours of the Day - // But no t for Compensation - / It holds as large a Glow / To Squirrel in the Himmaleh / Precisely - as to Me –

18 abril, 2015

Miniatura, EUA, c.1830

17 abril, 2015

Aaron Siskind, #25, 1957

16 abril, 2015

Anton Stankowsky, 1927

15 abril, 2015

Pierre Soulages

Pierre Soulages, 1968




















Pierre Soulages no seu atelier, 1968










14 abril, 2015

Helena Almeida

Helena Almeida, s/título, 2010

13 abril, 2015

Alvar Aalto

Alvar Aalto, Vase, 1937

11 abril, 2015

Edward Hopper, Early Sunday Morning, 1930

Olhar o Céu de Verão
É Poesia, que ela nunca se deita num livro –
Os Poemas Verdadeiros voam –


Emily Dickinson , trad.  Cristina Tavares, 2015    (obrigada G.)


To see the Summer Sky / Is Poetry, though never in a Book it lie – / True Poems flee –

10 abril, 2015

A Dor – tem uma Lacuna –      
Não consegue recordar
Quando começou – ou se houve
Uma altura em que não existiu –

Não tem Futuro – senão ela mesma
O seu Infinito contém
O seu Passado – iluminado para detectar
Novos Períodos – de Dor.


Emily Dickinson , trad.  Cristina Tavares, 2015

Pain – has an Element of Blank – / It cannot recollect / When it begun – or if it there were / A time when was not – //It has no Future – but itself – / Its Infinite contain / Its Past – enlightened to perceive / New Periods – of Pain.