Aleksandr Rodchenko, Varvara Stepanova, 1929 |
29 abril, 2015
28 abril, 2015
27 abril, 2015
26 abril, 2015
25 abril, 2015
24 abril, 2015
William Faulkner
-Falou de liberdade económica. Um
escritor precisa dela?
-Não. Um escritor não precisa de
liberdade económica. Precisa apenas de um lápis e de algum papel. Nunca tive
conhecimento de nada de bom na escrita que tivesse resultado da aceitação de um
presente ou de dinheiro. Um bom escritor nunca se candidata a uma fundação.
Está demasiado ocupado a escrever qualquer coisa. Se ele não for um escritor de
primeira engana-se a si próprio dizendo que não tem tempo ou que lhe faltam
as condições económicas necessárias. A boa arte pode surgir vinda de
ladrões, de contrabandistas ou de moços de estrebaria. As pessoas, de facto,
têm medo de descobrir até que ponto aguentam a adversidade e a pobreza. Têm
medo de descobrir até que ponto resistem. Nada pode destruir um bom escritor. A
única coisa que pode afectar um bom escritor é a morte.
William Faulkner, Entrevistas da Paris
Review (Tinta da china, 2009)
23 abril, 2015
22 abril, 2015
Mary e K.k.DePaul
21 abril, 2015
Mary e K.k.DePaul
Listen—are you
breathing just a little, and calling it a life?
Mary Oliver, West Wind: Poems and Prose Poems
20 abril, 2015
19 abril, 2015
A Luz basta-se a si própria –
Se outros a
querem ver
Podem recolhê-la nos vidros da Janela
Em certas Horas
do Dia –
Mas não como
Recompensa –
Ela possui um tão
grande Fulgor
Para o Esquilo
nos Himalaias
Precisamente –
Como para Mim –
Emily Dickinson , trad. Cristina Tavares, 2015
Light is
sufficient to itself - / If others want to see / It can be had on Window panes / Some Hours of the Day - // But no t for
Compensation - / It holds as large a Glow / To Squirrel in the Himmaleh / Precisely - as to Me –
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18 abril, 2015
17 abril, 2015
16 abril, 2015
15 abril, 2015
14 abril, 2015
13 abril, 2015
11 abril, 2015
Olhar o Céu de Verão
É Poesia, que ela nunca se deita num livro –
Os Poemas Verdadeiros voam –
Emily Dickinson , trad. Cristina Tavares, 2015 (obrigada G.)
To see the Summer Sky / Is Poetry, though never in a Book
it lie – / True Poems flee –
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10 abril, 2015
A Dor – tem uma Lacuna –
Não consegue recordar
Quando começou – ou se houve
Uma altura em que não existiu –
Não tem Futuro – senão ela mesma
O seu Infinito contém
O seu Passado – iluminado para detectar
Novos
Períodos – de Dor.
Emily Dickinson , trad. Cristina Tavares, 2015
Pain
– has an Element of Blank – / It
cannot recollect / When
it begun – or if it there were / A
time when was not – //It
has no Future – but itself – / Its
Infinite contain / Its
Past – enlightened to perceive / New Periods – of Pain.
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