13 maio, 2015
Alexandra Pizarnik
por um minuto de vida breve
única de olhos abertos
por um minuto de ver
no cérebro flores pequenas
dançando como palavras na boca de um mudo
Alejandra Pizarnik, Antologia Poética
10 maio, 2015
09 maio, 2015
Agnes Martin
08 maio, 2015
07 maio, 2015
06 maio, 2015
01 maio, 2015
30 abril, 2015
Mário Dionísio
mil anos que viva não se apaga
a imagem sombria e vacilante
dum homem desconhecido numa esquina
com um lenço na mão manchado de sangue
a imagem sombria e vacilante
dum homem desconhecido numa esquina
com um lenço na mão manchado de sangue
Mário Dionísio, O Riso Dissonante
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28 abril, 2015
27 abril, 2015
26 abril, 2015
25 abril, 2015
24 abril, 2015
William Faulkner
-Falou de liberdade económica. Um
escritor precisa dela?
-Não. Um escritor não precisa de
liberdade económica. Precisa apenas de um lápis e de algum papel. Nunca tive
conhecimento de nada de bom na escrita que tivesse resultado da aceitação de um
presente ou de dinheiro. Um bom escritor nunca se candidata a uma fundação.
Está demasiado ocupado a escrever qualquer coisa. Se ele não for um escritor de
primeira engana-se a si próprio dizendo que não tem tempo ou que lhe faltam
as condições económicas necessárias. A boa arte pode surgir vinda de
ladrões, de contrabandistas ou de moços de estrebaria. As pessoas, de facto,
têm medo de descobrir até que ponto aguentam a adversidade e a pobreza. Têm
medo de descobrir até que ponto resistem. Nada pode destruir um bom escritor. A
única coisa que pode afectar um bom escritor é a morte.
William Faulkner, Entrevistas da Paris
Review (Tinta da china, 2009)
23 abril, 2015
22 abril, 2015
Mary e K.k.DePaul
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