01 setembro, 2016
31 agosto, 2016
Mauro Pinto
30 agosto, 2016
o bebedor nocturno
CT, exercícios com a noite, abril 2016 |
Fragmento do Cairo
Quando eu a cinjo e ela me abre os braços,
sou como um homem que regressa da Arábia,
impregnado de perfumes.
Herberto Helder, O Bebedor Nocturno - poemas mudados para português
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28 agosto, 2016
ink
CT, pas de deux, abril 2016 |
Ink runs from the corners of my
mouth.
There is no happiness like mine.
I have been eating poetry.
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27 agosto, 2016
Mark Strand e "pas de deux"
CT, pas de deux, abril 2016 |
In the field
I am the absence
of field.
This is
always the case.
Wherever I am
I am what is missing.
When I walk
I part the air
and always
the air moves in
to fill the spaces
where my body's been.
We all have reasons
for moving.
I move
to keep things whole.
Mark Strand, Selected Poems
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Anni Albers
26 agosto, 2016
algumas palavras
Lucian Freud, Girl wih Fig Leaf, 1947 |
Algumas
palavras existem. E vão sendo
transcritas: Se eu disser que há sol nos meus pensamentos, ninguém compreenderá
que os meus pensamentos estão tristes.
Fiama Hasse Pais Brandão, Em
Cada Pedra Um Voo Imóvel
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25 agosto, 2016
que som foi este?
Alexander Rodchenko, Points, Composition nº119, 1920 |
Que som foi este?
Afasto-me para o quarto que estremece.
Que som foi este que veio no escuro?
Que labirinto de luz é este em que nos deixa?
Que atitude é esta que tomamos
Para nos afastarmos e depois voltarmos?
Que foi que ouvimos?
Foi a respiração suspensa de quando nos encontrámos.
Ouve. Está aqui.
Harold Pinter, Várias Vozes
24 agosto, 2016
23 agosto, 2016
tudo se ilumina
Francesco del Cossa, Santa Lucia (detalhe), 1472-73 |
Herberto Helder, Photomaton & Vox
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21 agosto, 2016
20 agosto, 2016
holding the universe
Emmet e Herberto
Emmet Gowin, Off Road Traffic Patern along the Northwest Shore of the Great Salt Lake, Utah, 1988 |
O dia abre a cauda de água, o copo
vibra com tanta força,
as unhas fulguram sobre a toalha.
Cada palavra pensa cada coisa.
Entre imagens de ouro e vento, a constelação arterial dos objectos
do mundo alarga os braços furiosamente
de abismo a abismo.
A mão convulsa manobra a vida máxima.
E então sou devorado pelos nomes
selvagens.
vibra com tanta força,
as unhas fulguram sobre a toalha.
Cada palavra pensa cada coisa.
Entre imagens de ouro e vento, a constelação arterial dos objectos
do mundo alarga os braços furiosamente
de abismo a abismo.
A mão convulsa manobra a vida máxima.
E então sou devorado pelos nomes
selvagens.
Herberto Helder, Última Ciência
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19 agosto, 2016
18 agosto, 2016
o poeta
CT, o poeta, 2015 |
para entender que o que busco terá como alvo a alegria.
Federico Garcia Lorca
(80 anos após o seu assassinato)
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17 agosto, 2016
Limos
13 agosto, 2016
Vivian e Mary
Vivian Maier, Autoretrato |
Who made the world?
Who made the swan, and the black bear?
Who made the grasshopper?
This grasshopper, I mean -
the one who has flung herself out of the grass,
the one who is eating sugar out of my hand,
who is moving her jaws back and forth instead of up and down -
who is gazing around with her enormous and complicated eyes.
Now she lifts her pale forearms and thoroughly washes her face.
Now se snaps her wings open, and floats away.
I don't known exactly what a prayer is.
I do know how to pay attention, how to fall down
into the grass, how to kneel down in the grass,
how to be idle and blessed, how to stroll through the fields,
witch is what I have been doing all day.
Tell me, what else should I have done?
Doesn't everything die at last, and to soon?
Tell me, what is it your plan to do
with your one wild and precious life?
Mary Oliver, New and Selected Poems, vol.1 (Beacon Press)
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V
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