Dadaists in a Parisian café in 1921. Among them, Louis Aragon, Théodore Fraenkel, Paul Éluard, Clément Pansaers, Paul Dermée, Philippe Soupault, Georges Ribemont-Dessaignes, Tristan Tzara, Céline Arnauld, Francis Picabia and André Breton. |
01 março, 2020
Dada's
23 fevereiro, 2020
22 fevereiro, 2020
20 fevereiro, 2020
18 fevereiro, 2020
16 fevereiro, 2020
15 fevereiro, 2020
14 fevereiro, 2020
12 fevereiro, 2020
11 fevereiro, 2020
Carl Sandburg - Rápido
Viajo de rápido, num dos melhores comboios do país.
Lançadas através da pradaria, na névoa azul, no ar escuro,
correm quinze carruagens com mil viajantes.
Todas estas carruagens serão, um dia, montes de ferrugem,
homens e mulheres que riem
no vagão-restaurante, nas carruagens cama, hão-de acabar em pó.
No salão dos fumadores pergunto a um homem qual o seu destino.
«Omaha», responde.
Carl Sandburg, Antologia Poética (seleção de poemas e tradução de Alexandre O'Neill), Ed. Tempo
Lançadas através da pradaria, na névoa azul, no ar escuro,
correm quinze carruagens com mil viajantes.
Todas estas carruagens serão, um dia, montes de ferrugem,
homens e mulheres que riem
no vagão-restaurante, nas carruagens cama, hão-de acabar em pó.
No salão dos fumadores pergunto a um homem qual o seu destino.
«Omaha», responde.
Carl Sandburg, Antologia Poética (seleção de poemas e tradução de Alexandre O'Neill), Ed. Tempo
10 fevereiro, 2020
09 fevereiro, 2020
Carl Sandburg
(...)
O melhor é o silêncio azul e o cinzento do oeste,
a névoa de outono sobre a margem,
e nada de ódio, nada de amor,
nada que seja profundo, agudo.
Só a paz dum tractor parado no terreiro,
e o trigo novo junto das medas
e as abóboras escondidas nas searas,
fogos trigueiros na escuridão.
Trigueiros luzeiros na nocturna terra.
Aqui sonha um tractor.
Nem amor, nem ódio.
Nada senão sonhos.
Irmãos do crepúsculo e das trevas.
Carl Sandburg, Antologia Poética (seleção de poemas e tradução de Alexandre O'Neill), Ed. Tempo
O melhor é o silêncio azul e o cinzento do oeste,
a névoa de outono sobre a margem,
e nada de ódio, nada de amor,
nada que seja profundo, agudo.
Só a paz dum tractor parado no terreiro,
e o trigo novo junto das medas
e as abóboras escondidas nas searas,
fogos trigueiros na escuridão.
Trigueiros luzeiros na nocturna terra.
Aqui sonha um tractor.
Nem amor, nem ódio.
Nada senão sonhos.
Irmãos do crepúsculo e das trevas.
Carl Sandburg, Antologia Poética (seleção de poemas e tradução de Alexandre O'Neill), Ed. Tempo
07 fevereiro, 2020
06 fevereiro, 2020
05 fevereiro, 2020
Henri Matisse (cartão e vitral)
04 fevereiro, 2020
Zygmunt Bauman
A nossa sociedade engendra novos medos. Porque a modernidade, que se tornou «líquida», fez triunfar a perpétua incerteza: a busca de sentido e de referências estáveis foi substituída pela obsessão da mudança e da flexibilidade. O culto do efémero e os projectos a curto prazo favorecem o reinado da concorrência em detrimento da solidariedade e transformam os cidadãos em caçadores ou, pior ainda, em presas. Assim, o presente líquido segrega indivíduos medrosos, habitados pelo receio da insegurança.»
Zygmunt Bauman, Modernidade Líquida
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