Dádiva matinal
Um beijo
e estas palavras
ao teu ouvido
na tua boca
possa este peso imposto
ser-te leve
Bruno Wheinhals," Uma Conversa Passa Pelo Papel e Outros Poemas"
18 janeiro, 2007
17 janeiro, 2007
16 janeiro, 2007
(...)
preferiu sempre a seta que desaparece
ao nome breve que se guarda
José Tolentino Mendonça, “A que Distância Deixaste o Coração”
preferiu sempre a seta que desaparece
ao nome breve que se guarda
José Tolentino Mendonça, “A que Distância Deixaste o Coração”
Etiquetas:
José Tolentino Mendonça,
poesia,
poesia portuguesa
15 janeiro, 2007
Per e Fiama
PER BAK JENSEN, "Sne", 2005
Quando eu vir vaguear por dentro da casa
o abeto que cresceu no bosque, hei-de
ajoelhar no soalho. Todas as coisas
comunicam entre si a totalidade das suas formas.
A mão que vai surgir do abeto apontará para mim.
FIAMA HASSE PAIS BRANDÃO, "Área Branca", 1978
Etiquetas:
Fiama Hasse Pais Brandão,
oxigénio,
P,
poesia,
poesia portuguesa
14 janeiro, 2007
ar líquido 3
Ele é o meu anjo
ele vem do escuro
a embarcação em chamas
desce o canal
Se a mulher adormecida nas margens
alongasse os braços
os remos da embarcação bateriam
nos astros
(...)
José Tolentino Mendonça, “Longe Não Sabia”
Etiquetas:
J,
José Tolentino Mendonça,
oxigénio,
poesia,
poesia portuguesa
Assinar:
Postagens (Atom)