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13 abril, 2009

Mark Strand

Num campo
eu sou a ausência
de campo.
Este é
sempre o caso.
Onde quer que esteja
sou aquilo que falta.

Quando caminho
separo o ar
e o ar move-se
para ocupar os espaços
onde o meu corpo esteve.

Temos todas as razões
para nos movermos.
Eu movo-me
para manter as coisas intactas.


(com uma vénia a "do trapézio, sem rede")