18 fevereiro, 2010
17 fevereiro, 2010
16 fevereiro, 2010
15 fevereiro, 2010
12 fevereiro, 2010
11 fevereiro, 2010
09 fevereiro, 2010
07 fevereiro, 2010
01 fevereiro, 2010
29 janeiro, 2010
24 janeiro, 2010
23 janeiro, 2010
22 janeiro, 2010
21 janeiro, 2010
20 janeiro, 2010
17 janeiro, 2010
16 janeiro, 2010
14 janeiro, 2010
13 janeiro, 2010
12 janeiro, 2010
10 janeiro, 2010
07 janeiro, 2010
06 janeiro, 2010
05 janeiro, 2010
02 janeiro, 2010
01 janeiro, 2010
31 dezembro, 2009
13 abril, 2009
Mark Strand
Num campo
eu sou a ausência
de campo.
Este é
sempre o caso.
Onde quer que esteja
sou aquilo que falta.
Quando caminho
separo o ar
e o ar move-se
para ocupar os espaços
onde o meu corpo esteve.
Temos todas as razões
para nos movermos.
Eu movo-me
para manter as coisas intactas.
(com uma vénia a "do trapézio, sem rede")
eu sou a ausência
de campo.
Este é
sempre o caso.
Onde quer que esteja
sou aquilo que falta.
Quando caminho
separo o ar
e o ar move-se
para ocupar os espaços
onde o meu corpo esteve.
Temos todas as razões
para nos movermos.
Eu movo-me
para manter as coisas intactas.
(com uma vénia a "do trapézio, sem rede")
06 abril, 2009
21 março, 2009
19 março, 2009
16 março, 2009
15 março, 2009
14 março, 2009
13 março, 2009
03 janeiro, 2009
tantos seres(tantos demónios e deuses
cada qual mais ganancioso do que todos)é um homem
(tão facilmente um em outro se esconde;
e não pode o homem, sendo todos, fugir a nenhum)
Tão vasto tumulto é o mais simples desejo:
tão impiedoso massacre a esperança
mais inocente(tão profunda é a mente da carne
e tão desperto o que o acordar chama dormir)
assim nunca o mais sozinho homem está só
(o seu mais breve respirar vive o ano de algum planeta,
a sua mais longa vida é a pulsação de algum sol;
a sua menor imobilidade percorre a mais jovem estrela)
(...)
E.E.Cummings, livrodepoemas
cada qual mais ganancioso do que todos)é um homem
(tão facilmente um em outro se esconde;
e não pode o homem, sendo todos, fugir a nenhum)
Tão vasto tumulto é o mais simples desejo:
tão impiedoso massacre a esperança
mais inocente(tão profunda é a mente da carne
e tão desperto o que o acordar chama dormir)
assim nunca o mais sozinho homem está só
(o seu mais breve respirar vive o ano de algum planeta,
a sua mais longa vida é a pulsação de algum sol;
a sua menor imobilidade percorre a mais jovem estrela)
(...)
E.E.Cummings, livrodepoemas
01 janeiro, 2009
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