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15 março, 2016

Jannah e Cecile

Cecile Perra




































Mãos inexistentes segurando coisa nenhuma

zero graus talvez existam,
contudo. O leite também azeda
com a trovoada. Os vulcões têm nomes
permanentes, mesmo se não expelem lava.
O mesmo nome não promete que
sejamos semelhantes. Água e fantasmas
conseguem atravessar muitas coisas.
Consegues ver através de nada? Os fantasmas
vivem, sim e não. Ausente é quando estás
não estando. Às vezes sinto a tua ausência
mesmo estando tu presente. Às vezes estás
sem seres aquele de quem sinto a falta.
Nem todas as nuvens têm um nome.


Jannah Loontjes  (tradução de Maria Leonor Raven-Gomes)

17 janeiro, 2016

o silêncio


Christo e Jeanne-Claude, Running Fence, Sonoma and Marin Counties, California, 1972-76

































faz um poema que não perturbe
o silêncio de onde veio.

Wendell Berry

08 janeiro, 2016

Camie Lyons




Camie Lyons, Finding Beauty, 2014

27 dezembro, 2015

Camie Lyons

Camie Lyons, Butterfly Effect Night, 2012




Camie Lyons, Opened Cocoon' Night, 201

06 dezembro, 2015

Emily e Cy

Not knowing when the Dawn will come,
I open every Door



Emily Dickinson

Cy Twombly, Peonies, 1980

11 novembro, 2015

Cy e Jean

Cy Twombly


























O anjo não se preocupava muito com a minha revolta.
Eu só era o seu veículo, e ele tratava-me como veículo.


Jean Cocteau, O Livro Branco




09 novembro, 2015

Cy e Pablo

Cy Twombly, Untitled, 2001







































Amo-te sem saber como, ou quando, ou onde. Amo-te simplesmente, sem problemas ou orgulho; amo-te desta maneira porque não conheço outra forma de amar que não esta, na qual não existe eu ou tu, tão íntima que a tua mão no meu peito é a minha mão, tão íntima que quando adormeço os teus olhos fecham.

Pablo Neruda

27 setembro, 2015

Albert e Cy

As nuvens avolumam-se por cima do claustro e a noite pouco a pouco encobre as lajes onde está inscrita a moral com que se dota aqueles que morreram. Se eu escrevesse aqui um livro de moral, teria cem páginas e noventa e nove estariam em branco. Na última, escreveria: "Eu apenas conheço um único dever, que é o de amar." E quanto ao resto, digo não. Digo não com todas as minhas forças. As lajes dizem-me que é inútil e que a vida é como "col sol levante, col sol cadente". Mas não vejo o que a inutilidade retira à minha revolta e sinto muito bem o que a faz aumentar. 


Albert Camus, Primeiros Cadernos

Cy Twombly, Untitled New York, 1959
Cy Twombly, Untitled Rome, 1959

























Eu apenas conheço um único dever, que é o de amar.

15 setembro, 2015

Emily e Cy

Cy Twombly, Poems to the Sea, 1959

(...)
A Manhã - apenas a semente do Meio-Dia -


Emily Dickinson, Esta É A Minha Carta Ao Mundo e Outros Poemas 

18 julho, 2015

splendor in blue




























CT, splendor in blue, julho 2015






07 julho, 2015

geometria descritiva do verão












































































CT, geometria descritiva do verão, junho 2015

23 junho, 2015

António Charrua serigrafias


António Charrua, 1989

António Charrua, 1989

António Charrua, 1989

22 junho, 2015

Charrua nos livros


 António Charrua nos livros (também como A. Dias)





21 junho, 2015

António Charrua

capa de António Charrua

Frederico Mira George, Charrua, Évora, 1999

10 maio, 2015

CT, colagem, 1998
"Did I feel happy because I was free, or free because I was happy ?"

07 maio, 2015


Cristina Tavares, colagem, 2005






























A felicidade está onde a pomos.

António Osório

20 dezembro, 2014

Claire Morgan, If You Go Down To The Woods, 2014

30 novembro, 2014





Chiharu Shiota, In Silence, 2002-2013

09 outubro, 2014


Chaim Soutine, Le Garçon Boucher, 1919
Chaim Soutine, Vieille Femme avec Chien, 1919
Chaim Soutine, Montmartre, 1919