Mostrando postagens com marcador E. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador E. Mostrar todas as postagens

17 março, 2017

Elliott Erwitt

Elliott Erwitt, Egypt, 1958

06 fevereiro, 2017

Oh, Ellsworth Kelly

Ellsworth Kelly, Blue Disk, 1963

08 janeiro, 2017

Eva e Rita

Eva Hesse, s/ título, 1966







































queria mesmo que o poema tivesse uma qualidade profética,
                     que inaugurasse um universo paralelo
           mas o poema é bidimensional; ele tem a velocidade
          de gotas descendo espáduas octagenárias, incorrendo
               em cada vinco, hesitando nos profundos sulcos,

                            
                                           ensaiando um desvio
                                       a cada acidente epidérmico
                                             causado pelos anos.


Rita Isadora Pessoa


09 outubro, 2016

amor bastante

Ellsworth Kelly, La Combe II, 1951























quando eu vi você
tive uma ideia brilhante
foi como se eu olhasse
de dentro de um diamante
e meu olho ganhasse
mil faces num só instante

basta um instante
e você tem amor bastante

Paulo Leminski

08 outubro, 2016


Ellsworth Kelly, Green (IV.4. Green; Vert Série IV, No. 4), 1964




























Sobre as cinzas dos astros, aquelas indivisas da família, estava deitada a pobre personagem, depois de bebida a gota de nada que falta ao mar. (A garrafa vazia, loucura, tudo quanto resta do castelo?) Tendo partido o Nada, resta o castelo da pureza.

Stéphane Mallarmé, Igitur ou A Loucura de Elbehnon (trad. Carlos Valente)



15 setembro, 2016

giz (1936 e 1962)

André Kertész, Untitled, New York, 1962
Edouard Boubat, Montmartre, 1946


11 setembro, 2016

Egon Schiele

Egon Schiele, Liebende, c.1909

21 agosto, 2016

céu e mar

Emil Nolde, Céu e Mar, 1930


20 agosto, 2016

Emmet e Herberto

Emmet Gowin, Off Road Traffic Patern
along the Northwest Shore of the Great Salt Lake, Utah
, 1988



















O dia abre a cauda de água, o copo
vibra com tanta força,
as unhas fulguram sobre a toalha.
Cada palavra pensa cada coisa.
Entre imagens de ouro e vento, a constelação arterial dos objectos
do mundo alarga os braços furiosamente
de abismo a abismo.
A mão convulsa manobra a vida máxima.
E então sou devorado pelos nomes
selvagens.


Herberto Helder, Última Ciência

08 maio, 2016

Elliott Erwitt

Elliott Erwitt, Santa Monica, California, 1955

15 abril, 2016

Ellsworth e Anaïs

    You live out the confusions until they become clear.
Anaïs Nin

Ellsworth Kelly, Barn, Southampton, 1968

Ellsworth Kelly, Sidewalk, Los Angeles, 1978
Ellsworth Kelly, Pine Branch and Shadow, Meschers, 1950

Ellsworth Kelly, Beach Cabana,Meschers, 1950

Ellsworth Kelly, Hangar Doorway, St Barthélemy, 1977

Ellsworth Kelly, Sidewalk, NY,1970


28 dezembro, 2015

Ellsworth Kelly, 1923-2015

Ellsworth Kelly, Green Curves, 1951

Ellsworth Kelly

Ellsworth Kelly, Sculpture for a Large Wall, 1957


Ellsworth Kelly


Ellsworth Kelly


*
My first memory of focusing through an aperture occurred when I was around twelve years old. One evening, passing the lighted window of a house. I was fascinated by red, blue and black shapes inside a room. But when I went up and looked in, I saw a red coach, a blue drape and a black table. The shapes had disappeared. I had to retreat to see them again.

*
Making art has first of all to do with honesty. My first lesson was to see objectively, to erase all ‘meaning’ of the thing seen. Then only, could the real meaning of it be understood and felt.


*
The form of my painting is the content.


07 dezembro, 2015

Kirchner

Ernst Ludwig Kirchner, Interieur with two girls, 1926

16 novembro, 2015

Outono e seda e nada

Cega já hoje:
também a eternidade está cheia de olhos - 
aí dentro
se afogou aquilo que ajudou as imagens
a percorrer o seu caminho,
aí dentro
se apagou aquilo que te tirou, também a ti,
da linguagem, com um gesto
que deixaste acontecer como
a dança de duas palavras feitas de simples
Outono e seda e nada.

Paul Celan, Não Sabemos mesmo O Que Importa

Edgar Degas, s/título, 1895

19 outubro, 2015

Gabriela e Eugène

Soube, então, Margarida, que não te podia escrever mas jurei enterrar as minhas cartas junto à raiz das roseiras porque «pelas raízes das roseiras», segundo um do segredos de Alice, «passa o mensageiro».


Maria Gabriela Llansol, Na Casa de Julho e Agosto

Mathias Schaller, Paleta de Eugène Delacroix

12 maio, 2015

Eliot Elisofon, Young Girl Swimming in Pool Covered in Gardenia Blossoms, 1945

11 abril, 2015

Edward Hopper, Early Sunday Morning, 1930

10 março, 2015

E e E

One need not be a chamber to be haunted.

Não precisamos de ser um quarto para se ser assombrado.


Emily Dickinson trad. © Cristina Tavares, 2015

Ellsworth Kelly, Flower Drawing

20 fevereiro, 2015

Eduardo Chillida

Eduardo Chillida, 
El Peine de los Vientos, 1977


05 dezembro, 2014

Emmet Gowin, Edith and Moth Fly, 2002