Elliott Erwitt, Egypt, 1958 |
Mostrando postagens com marcador E. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador E. Mostrar todas as postagens
17 março, 2017
06 fevereiro, 2017
08 janeiro, 2017
Eva e Rita
Eva Hesse, s/ título, 1966 |
queria mesmo
que o poema tivesse uma qualidade profética,
que inaugurasse um universo paralelo
mas o poema é bidimensional; ele tem a velocidade
de gotas descendo espáduas octagenárias, incorrendo
em cada vinco, hesitando nos profundos sulcos,
ensaiando um desvio
a cada acidente epidérmico
causado pelos anos.
Rita Isadora Pessoa
Etiquetas:
E,
Elas,
oxigénio,
poesia,
Rita Isadora Pessoa
09 outubro, 2016
amor bastante
08 outubro, 2016
Ellsworth Kelly, Green (IV.4. Green; Vert Série IV, No. 4), 1964 |
Sobre as cinzas dos astros, aquelas indivisas da família, estava deitada a pobre personagem, depois de bebida a gota de nada que falta ao mar. (A garrafa vazia, loucura, tudo quanto resta do castelo?) Tendo partido o Nada, resta o castelo da pureza.
Stéphane Mallarmé, Igitur ou A Loucura de Elbehnon (trad. Carlos Valente)
15 setembro, 2016
11 setembro, 2016
21 agosto, 2016
20 agosto, 2016
Emmet e Herberto
Emmet Gowin, Off Road Traffic Patern along the Northwest Shore of the Great Salt Lake, Utah, 1988 |
O dia abre a cauda de água, o copo
vibra com tanta força,
as unhas fulguram sobre a toalha.
Cada palavra pensa cada coisa.
Entre imagens de ouro e vento, a constelação arterial dos objectos
do mundo alarga os braços furiosamente
de abismo a abismo.
A mão convulsa manobra a vida máxima.
E então sou devorado pelos nomes
selvagens.
vibra com tanta força,
as unhas fulguram sobre a toalha.
Cada palavra pensa cada coisa.
Entre imagens de ouro e vento, a constelação arterial dos objectos
do mundo alarga os braços furiosamente
de abismo a abismo.
A mão convulsa manobra a vida máxima.
E então sou devorado pelos nomes
selvagens.
Herberto Helder, Última Ciência
Etiquetas:
E,
Herberto Helder,
poesia,
poesia portuguesa
08 maio, 2016
15 abril, 2016
Ellsworth e Anaïs
You live out the confusions until they become clear.
Anaïs Nin
Ellsworth Kelly, Barn, Southampton, 1968 |
Ellsworth Kelly, Sidewalk, Los Angeles, 1978 |
Ellsworth Kelly, Pine Branch and Shadow, Meschers, 1950 |
Ellsworth Kelly, Beach Cabana,Meschers, 1950 |
Ellsworth Kelly, Hangar Doorway, St Barthélemy, 1977 |
Ellsworth Kelly, Sidewalk, NY,1970 |
28 dezembro, 2015
Ellsworth Kelly, 1923-2015
Ellsworth Kelly, Green Curves, 1951 |
Ellsworth Kelly |
Ellsworth Kelly, Sculpture for a Large Wall, 1957 |
Ellsworth Kelly |
Ellsworth Kelly |
*
My first memory of focusing through an
aperture occurred when I was around twelve years old. One evening, passing the
lighted window of a house. I was fascinated by red, blue and black shapes
inside a room. But when I went up and looked in, I saw a red coach, a blue
drape and a black table. The shapes had disappeared. I had to retreat to see
them again.
*
Making art has first of all
to do with honesty. My first lesson was to see objectively, to erase all
‘meaning’ of the thing seen. Then only, could the real meaning of it be
understood and felt.
*
The form of my painting is
the content.
07 dezembro, 2015
16 novembro, 2015
Outono e seda e nada
19 outubro, 2015
Gabriela e Eugène
Soube, então,
Margarida, que não te podia escrever mas jurei enterrar as minhas cartas junto
à raiz das roseiras porque «pelas raízes das roseiras», segundo um do segredos
de Alice, «passa o mensageiro».
Maria Gabriela Llansol, Na Casa de Julho e Agosto
Mathias Schaller, Paleta de Eugène Delacroix |
Etiquetas:
E,
Elas,
Maria Gabriela Llansol,
oxigénio,
poesia,
poesia portuguesa
10 março, 2015
E e E
One need not be a
chamber to be haunted.
Não precisamos de ser um quarto para se ser assombrado.
Emily Dickinson , trad. © Cristina Tavares, 2015
Ellsworth Kelly, Flower Drawing |
Etiquetas:
E,
Elas,
Emily Dickinson,
oxigénio,
Traduzir Emily
20 fevereiro, 2015
Assinar:
Postagens (Atom)