10 março, 2008
09 março, 2008
03 março, 2008
01 março, 2008
27 fevereiro, 2008
25 fevereiro, 2008
23 fevereiro, 2008
20 fevereiro, 2008
19 fevereiro, 2008
Clube da Imaginação
PERGUNTAS E RESPOSTAS DESENCONTRADAS
O que é a morte?É uma chave para 83 fechaduras.
O que são as lágrimas?São canetas a fazer que escrevem.
O que é uma recordação?É um nariz empinado.
O que é uma piscina?E abrir os olhos e ver o lado de dentro.
O que é um sorriso?É um carro a voar.
O que uma pergunta?È um pano azul a tapar o céu.
O que é um amigo?É um soldado a rir.
O que é um carro?É um bicho com vinte patas.
O que é um papel?
É um sapato a chorar.
O que é o sono?É uma coisa muito feliz.
O que é o mundo?E um conjunto de sininhos a tocar.
Porque é que os cães ladram?Porque as abelhas voam baixinho.
Porque é que as velhinhas ficam baixinhas com a idade ?Porque anoiteceu.
PERGUNTAS COM RESPOSTAS ENCONTRADAS
O que é um papel?
- É uma árvore velhinha.
O que é crescer?
- É ficar acordado até tarde.
O que é o calor?
- É ter douradinhos na boca.
O que é o mundo?
- É uma caixa de sapatos, com sapatos lá dentro.
O que é um nabo?
- É um monstro verde com pele de galinha.
O que é o sol?
- É um monte de abelhas a girar.
(textos colectivos - Adriana, Ana Rita, Francisco, João, Joana, Rita)
O que é a morte?É uma chave para 83 fechaduras.
O que são as lágrimas?São canetas a fazer que escrevem.
O que é uma recordação?É um nariz empinado.
O que é uma piscina?E abrir os olhos e ver o lado de dentro.
O que é um sorriso?É um carro a voar.
O que uma pergunta?È um pano azul a tapar o céu.
O que é um amigo?É um soldado a rir.
O que é um carro?É um bicho com vinte patas.
O que é um papel?
É um sapato a chorar.
O que é o sono?É uma coisa muito feliz.
O que é o mundo?E um conjunto de sininhos a tocar.
Porque é que os cães ladram?Porque as abelhas voam baixinho.
Porque é que as velhinhas ficam baixinhas com a idade ?Porque anoiteceu.
PERGUNTAS COM RESPOSTAS ENCONTRADAS
O que é um papel?
- É uma árvore velhinha.
O que é crescer?
- É ficar acordado até tarde.
O que é o calor?
- É ter douradinhos na boca.
O que é o mundo?
- É uma caixa de sapatos, com sapatos lá dentro.
O que é um nabo?
- É um monstro verde com pele de galinha.
O que é o sol?
- É um monte de abelhas a girar.
(textos colectivos - Adriana, Ana Rita, Francisco, João, Joana, Rita)
16 fevereiro, 2008
12 fevereiro, 2008
10 fevereiro, 2008
08 fevereiro, 2008
inventez ce qui a dejá été inventé
Laissez les influences jouer librement, inventez ce qui a déjà été inventé, ce qui est hors de doute, ce qui est incroyable, donnez à la spontanéité sa valeur pure. Soyez celui à qui l'on parle et qui est entendu. Une seule vision, variée à l'infini.
Le poète est celui qui inspire bien plus que celui qui est inspiré.
Paul Éluard , "Ralentir Travaux", 1930
Le poète est celui qui inspire bien plus que celui qui est inspiré.
Paul Éluard , "Ralentir Travaux", 1930
07 fevereiro, 2008
05 fevereiro, 2008
Os nomes
Não os escrevi no tecto por serem grandiosos, mas por serem companheiros. Rojas Giménez, o transumante, o nocturno, trespassado pelos adeuses, morto de alegria, despassarado, louco da sombra.
Joaquín Cifuentes, cujos tercetos rolavam como pedras no rio.
Federico, que me fazia rir como mais ninguém e que nos enlutou a todos por um século.
Paul Eluard, cujos olhos cor de miosótis me parece que continuam celestes e que conservam a sua força azul debaixo da terra.
Miguel Hernández, assobiando-me à maneira de um rouxinol das árvores da Rua da Princesa antes de os presídios apanharem o meu rouxinol.
Nazim, aedo rumoroso, cavaleiro valente, companheiro.
Por que se foram embora tão depressa? Os seus nomes não resvalarão das vigas. Cada um deles foi uma vitória. Juntos foram para mim toda a luz. Agora uma pequena antologia das minhas dores.
Pablo Neruda, “Uma Casa na Areia”
Joaquín Cifuentes, cujos tercetos rolavam como pedras no rio.
Federico, que me fazia rir como mais ninguém e que nos enlutou a todos por um século.
Paul Eluard, cujos olhos cor de miosótis me parece que continuam celestes e que conservam a sua força azul debaixo da terra.
Miguel Hernández, assobiando-me à maneira de um rouxinol das árvores da Rua da Princesa antes de os presídios apanharem o meu rouxinol.
Nazim, aedo rumoroso, cavaleiro valente, companheiro.
Por que se foram embora tão depressa? Os seus nomes não resvalarão das vigas. Cada um deles foi uma vitória. Juntos foram para mim toda a luz. Agora uma pequena antologia das minhas dores.
Pablo Neruda, “Uma Casa na Areia”
04 fevereiro, 2008
03 fevereiro, 2008
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