06 outubro, 2008

regresso


Luisa Lambri, 2003



Luisa Lambri, 2003

30 julho, 2008

18 maio, 2008

procurei que as coisas acontecessem
procurei no céu olhares misteriosos
e na terra o sabor sereno dos diospiros
plantei algumas árvores
e desenhei e escrevi e pintei
terá sido em vão porque não se procura
nada nos céus nem na terra
porque de nada vale o sabor de um fruto
ou um desenho um vocábulo uma cor
ainda assim
quando não esperava
encontrei uma pequena esfera no chão
desconheço o seu uso mas trago-a na mão

Frederico Mira George, "poemas dispersos", 2008

15 maio, 2008

Thoreau



Nenhum método nem disciplina suplanta a necessidade de permanecer sempre alerta.

Henri David Thoreau, “Walden ou A Vida nos Bosques”

05 maio, 2008

joão em londres 4


André Dérain, "St.Paul'Cathedral seen from the Thames", 1906

04 maio, 2008

Ousa ser feliz.

Goethe

joão em londres 3


André Dérain, "Blackfriars Bridge", 1906

03 maio, 2008

joão em londres 2


André Dérain, "Charing Cross Bridge", 1906

joão em londres


André Derain, "London Bridge", 1906

02 maio, 2008

Malik Sidbé


Malik Sidbé, "You Look Beautiful Like That"

28 abril, 2008

o primeiro abstracto


Kandinsky, s/ título

25 abril, 2008



A liberdade é uma flor entranhada no sol.

(Francisco e João - Clube da Imaginação)

22 abril, 2008

Michael Borremans


Michael Borremans, "Trickland", 2002

20 abril, 2008

Ho-Kusai pintou os cem aspectos de uma montanha.
Como seria a vossa Face pintada por um chinês?

Blaise Cendrars, "Prosa do Transiberiano"

16 abril, 2008

quatro fadas


Michael Borremans, "Four Fairies", 2003

15 abril, 2008

one


Michael Borremans, "One", 2003

14 abril, 2008

marcel duchamp


Marcel Duchamp, "Rotoreliefs", 1935

13 abril, 2008

robert e frederico


Rober Mapplethorpe, "Leaf", 1989


w:
é uma flor.voa como uma flor. morre.como o coração

Frederico Mira George, "Silenciário", 2008

09 abril, 2008

Fust Milán

Os anjos são escuros. Não vês a espada nas suas mãos?
Quando lampejam na luz, cruzam, então, o Sol e seus negros círculos luminosos,
e o Sol abre-se para eles. Porque eles voam com espadas nas mãos
e cobrem seus pobres olhos - santo, santo, santo, gritam -, lá em cima, aos raios,
e os raios empinam-se diante deles, sim.
E como cãezinhos, assim se baixam Lua e Sol diante deles,
e, como os patos, também as estrelas voam, grasnando, diante deles,
e a sua terrível humildade fá-las explodir imediatamente.

Fust Milán (1888-1967)