02 janeiro, 2010
01 janeiro, 2010
31 dezembro, 2009
13 abril, 2009
Mark Strand
Num campo
eu sou a ausência
de campo.
Este é
sempre o caso.
Onde quer que esteja
sou aquilo que falta.
Quando caminho
separo o ar
e o ar move-se
para ocupar os espaços
onde o meu corpo esteve.
Temos todas as razões
para nos movermos.
Eu movo-me
para manter as coisas intactas.
(com uma vénia a "do trapézio, sem rede")
eu sou a ausência
de campo.
Este é
sempre o caso.
Onde quer que esteja
sou aquilo que falta.
Quando caminho
separo o ar
e o ar move-se
para ocupar os espaços
onde o meu corpo esteve.
Temos todas as razões
para nos movermos.
Eu movo-me
para manter as coisas intactas.
(com uma vénia a "do trapézio, sem rede")
06 abril, 2009
21 março, 2009
19 março, 2009
16 março, 2009
15 março, 2009
14 março, 2009
13 março, 2009
03 janeiro, 2009
tantos seres(tantos demónios e deuses
cada qual mais ganancioso do que todos)é um homem
(tão facilmente um em outro se esconde;
e não pode o homem, sendo todos, fugir a nenhum)
Tão vasto tumulto é o mais simples desejo:
tão impiedoso massacre a esperança
mais inocente(tão profunda é a mente da carne
e tão desperto o que o acordar chama dormir)
assim nunca o mais sozinho homem está só
(o seu mais breve respirar vive o ano de algum planeta,
a sua mais longa vida é a pulsação de algum sol;
a sua menor imobilidade percorre a mais jovem estrela)
(...)
E.E.Cummings, livrodepoemas
cada qual mais ganancioso do que todos)é um homem
(tão facilmente um em outro se esconde;
e não pode o homem, sendo todos, fugir a nenhum)
Tão vasto tumulto é o mais simples desejo:
tão impiedoso massacre a esperança
mais inocente(tão profunda é a mente da carne
e tão desperto o que o acordar chama dormir)
assim nunca o mais sozinho homem está só
(o seu mais breve respirar vive o ano de algum planeta,
a sua mais longa vida é a pulsação de algum sol;
a sua menor imobilidade percorre a mais jovem estrela)
(...)
E.E.Cummings, livrodepoemas
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