"Vivemos no meio de um logro magistral, de um mundo desaparecido que nos recusamos a reconhecer como tal, e que políticas artificiais pretendem perpetuar. Milhões de destinos são devastados e aniquilados por esse anacronismo, devido a estratagemas tenazes destinados a dar como imperecível o nosso tabu mais sagrado: o do trabalho.
Desviado sob a forma perversa de "emprego", o trabalho dá de facto fundamento à civilização ocidental, que domina por inteiro o planeta."
Primeiras linhas de
"O Horror Económico"
Viviane Forrestier
trad. Ana Barradas
Terramar, 1997