25 junho, 2014

Caderno de endereços de Hannah Hoch

Hannah Hoch no seu estúdio, 1976


24 junho, 2014

I
Estamos mesmo no princípio, percebes? Como que antes de tudo.
Com mil e um sonhos para trás de nós e parados.

II
Não consigo imaginar um saber mais sagrado do que este:
O homem deve tornar-se um principiante.
O que escreve a primeira palavra de uma tirada secular.

Rainer Maria Rilke, Notas Sobre A Melodia das Coisas

23 junho, 2014

Hannah Hoch, 1919

22 junho, 2014

para a construção do poema 15


Antoine Watteau
Pierrot, c.1718
 

Antoine Watteau
The Italian Comedians,c1720

21 junho, 2014

home 87

Amores Perfeitos (Cibele)

18 junho, 2014

Izis Bidermanas, Lagny, 1959

17 junho, 2014

Lisbeth Zwerger, Alice no País das Maravilhas, 1999

16 junho, 2014

Joseph Beuys
I Like America and America Loves Me
1979

15 junho, 2014

Agnes Martin
We all have the same inner life. The difference lies in the recognition. The artist has to recognize what it is.


Agnes Martin

Agnes Martin


























If you live by perception, as all artists must, then you sometimes have to wait a long time for your mind to tell you the next step to take. … When you’re with other people, your mind isn’t your own.

First, I have the experience of happiness and innocence. Then, if I can keep from being distracted, I will have an image to paint.

The artist lives by perception. So that what we make is what we feel. The making of something is not just construction. It’s all about feeling… everything, everything is about feeling…. feeling and recognition!


Agnes Martin

The Artists Observed: 28 Interviews with Contemporany Artists, John Gruen

14 junho, 2014

Helen Frankenthaler

Helen Frankenthaler, Coalition, 1968

Helen Frankenthaler, Basque Beach, 1958

13 junho, 2014

(hoje é para ti, Angela.)

Sabe, se quer que lhe diga, do que eu me lembro bem, e para mim o que é importante, são os sítios onde escrevi, as situações em que escrevi. Há um poema que diz: «Quando à noite desfolho e trinco as rosas». Isto é absolutamente verdade: eu ia para o jardim da minha avó colher rosas, a minha avó já tinha morrido e era um jardim semi-abandonado, colhia camélias no Inverno e rosas na Primavera. Trazia imensas rosas para casa, havia sempre uma grande jarra cheia delas em frente da janela, no meu quarto. E depois eu desfolhava e comia as rosas, mastigava-as... No fundo era a tentativa de captar qualquer coisa a que só posso chamar a alegria do universo, qualquer coisa que floresce.


Entrevista de Sophia de Mello Breyner Andresen a José Carlos de Vasconcelos 

12 junho, 2014

NO POEMA

Transferir o quadro o muro a brisa
A flor o copo o brilho da madeira
E a fria e virgem limpidez da água
Para o mundo do poema limpo e rigoroso;

Preservar de decadência morte e ruína
O instante real de aparição e da surpresa
Guardar num mundo claro
O gesto claro da mão tocando a mesa.


Sophia de Mello Breyner Andresen, Livro Sexto
Robert Motherwell, Poe IV, 1973

Robert Motherwell

11 junho, 2014



Pep Carrió, Mundos pequenos, 1992

Pep Carrió, Mundos pequenos, 1992
























Pep Carrió, Mundos pequenos, 1992