Chiharu Shiota, In Silence, 2002-2013 |
30 novembro, 2014
29 novembro, 2014
27 novembro, 2014
26 novembro, 2014
23 novembro, 2014
(...)
Por isso não temo que se apague a minha respiração,
Pois a morte nada mudará;
Pois algures num vale de alegria me hei-de encontrar,
Terra junto à terra, ou árvore junto à árvore,
Muitos e muitos anos com aquela que agora amo;
E sentirei alegria ao partilhar
Com ela o sol e a chuva e o ar,
Para com ela gozar a sua tranquila proximidade
Como gozam as mudas coisas dos campos e dos bosques,
A terra, a árvore, a flor estrelada,
Todas as coisas que têm esse poder.
Robert Louis Stevenson, Poemas
Por isso não temo que se apague a minha respiração,
Pois a morte nada mudará;
Pois algures num vale de alegria me hei-de encontrar,
Terra junto à terra, ou árvore junto à árvore,
Muitos e muitos anos com aquela que agora amo;
E sentirei alegria ao partilhar
Com ela o sol e a chuva e o ar,
Para com ela gozar a sua tranquila proximidade
Como gozam as mudas coisas dos campos e dos bosques,
A terra, a árvore, a flor estrelada,
Todas as coisas que têm esse poder.
Robert Louis Stevenson, Poemas
16 novembro, 2014
When it’s over, I want to say
all my life
I was a bride married to amazement,
I was the bridegroom, taking the world into my arms.
I was a bride married to amazement,
I was the bridegroom, taking the world into my arms.
When it’s
over, I don’t want to wonder
if I have made of my life something particular, and real.
I don’t want to find myself sighing and frightened
or full of argument.
I don’t want to end up simply having visited this world.
Mary Oliver, New and Selected Poems
if I have made of my life something particular, and real.
I don’t want to find myself sighing and frightened
or full of argument.
I don’t want to end up simply having visited this world.
Mary Oliver, New and Selected Poems
14 novembro, 2014
13 novembro, 2014
Uso a palavra para compor meus silêncios.
Não uso das palavras
Fatigadas de informar.
Dou mais respeito
Às que vivem de barriga no chão
Tipo água pedra sapo.
Entendo bem o sotaque das águas.
Dou importância às coisas desimportantes
E aos seres desimportantes
Prezo insetos mais que aviões.
Prezo a velocidade
das tartarugas mais do que as dos
mísseis.
Tenho em mim esse atraso de nascença
Eu fui aparelhado
para gostar de passarinhos
Tenho abundância de ser feliz por isso.
Meu quintal é maior do que o mundo.
Sou um apanhador de desperdícios
Amo os restos
Como boas moscas.
Queria que minha voz tivesse formato de
canto
Porque não sou da informática
Eu sou da invencionática.
Só uso minhas palavras para compor meus
silêncios.
Manoel de Barros (1916 - 2014) Poeta.
Assinar:
Postagens (Atom)