Sze Tsung Leong, Dead Sea II, 2007 |
12 fevereiro, 2017
11 fevereiro, 2017
10 fevereiro, 2017
Robert Mapplethorpe
09 fevereiro, 2017
08 fevereiro, 2017
A mais bela Elisabeth Bishop
One Art
The art of losing isn’t hard to master;
so many things seem filled with the intent
to be lost that their loss is no disaster.
so many things seem filled with the intent
to be lost that their loss is no disaster.
Lose something every day. Accept the fluster
of lost door keys, the hour badly spent.
The art of losing isn’t hard to master.
of lost door keys, the hour badly spent.
The art of losing isn’t hard to master.
Then practice losing farther, losing faster:
places, and names, and where it was you meant
to travel. None of these will bring disaster.
places, and names, and where it was you meant
to travel. None of these will bring disaster.
I lost my mother’s watch. And look! my last, or
next-to-last, of three loved houses went.
The art of losing isn’t hard to master.
next-to-last, of three loved houses went.
The art of losing isn’t hard to master.
I lost two cities, lovely ones. And, vaster,
some realms I owned, two rivers, a continent.
I miss them, but it wasn’t a disaster.
some realms I owned, two rivers, a continent.
I miss them, but it wasn’t a disaster.
—Even losing you (the joking voice, a gesture
I love) I shan’t have lied. It’s evident
the art of losing’s not too hard to master
though it may look like (Write it!) like disaster.
06 fevereiro, 2017
Marianne Moore (e E.K.)
Para Uma Ave de Presa
Convéns-me, pois nem sequer te tomo a sério,
e não ficas cega pela palha que rodopia
ao ser trazida de uma meda pelos ventos.
Sabes pensar e o que pensas dizes
com muito orgulho e fria firmeza
de Sansão, e ninguém ousa deter-te.
O orgulho assenta-te bem, tão empertigada, ave colossal.
Nenhuma capoeira te faz parecer absurda;
as tuas garras atrevidas são fortes, contra a derrota.
Poemas de Marianne Moore e Elisabeth Bishop (trad. Mª de Lourdes Guimarães)
Convéns-me, pois nem sequer te tomo a sério,
e não ficas cega pela palha que rodopia
ao ser trazida de uma meda pelos ventos.
Sabes pensar e o que pensas dizes
com muito orgulho e fria firmeza
de Sansão, e ninguém ousa deter-te.
O orgulho assenta-te bem, tão empertigada, ave colossal.
Nenhuma capoeira te faz parecer absurda;
as tuas garras atrevidas são fortes, contra a derrota.
Poemas de Marianne Moore e Elisabeth Bishop (trad. Mª de Lourdes Guimarães)
Ellsworth Kelly |
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05 fevereiro, 2017
um buraco na noite
subitamente invadido por um anjo
Alejandra Pizarnik
CT, Objectos do Céu Profundo, 2016 |
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03 fevereiro, 2017
02 fevereiro, 2017
Não habitamos a terra
ela habita-nos
Anise Kolz, Cantos de Recusa
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01 fevereiro, 2017
um anjo
Um anjo segue-me
como a minha sombra
Habituado à sua presença
esqueço-o
como ele me esquece.
Anise Kolz, Cantos de Recusa
Matisse
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30 janeiro, 2017
Cada átomo de silêncio é a oportunidade de um fruto maduro.
Paul Valéry
CT, Objectos do Céu Profundo, 2016 |
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28 janeiro, 2017
27 janeiro, 2017
25 janeiro, 2017
23 janeiro, 2017
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