Álvaro Lapa, Em que pensas? No tempo todo,1979-80 |
18 dezembro, 2017
16 dezembro, 2017
Emily Dickinson
Cristina Tavares, Novas Colagens (Poderíeis dizer-me), dezembro 2017 |
Poderíeis dizer-me como crescer - ou é intransmissível - como a Melodia - ou o Bruxedo?
Emily Dickinson, Poemas e Cartas (trad. Nuno Júdice)
Etiquetas:
Cristina Tavares,
Elas,
Emily Dickinson,
oxigénio,
poesia
15 dezembro, 2017
Michael Helzer
12 dezembro, 2017
11 dezembro, 2017
10 dezembro, 2017
Gunta Stölzl
06 dezembro, 2017
05 dezembro, 2017
W. B. Yeats
Cristina Tavares, Novas Colagens (Incansáveis Asas), dez 2017 |
Todas as palavras que profiro,
E todas as palavras que escrevo,
Deverão alargar as suas incansáveis asas,
Sem nunca repousarem no seu voo,
Até chegarem ao sítio do teu coração tristíssimo,
E cantarem para ti à noite,
Para lá de onde se movem as águas,
Escurecidas de tempestade ou estelíferas.
W. B. Yeats, em Lacre, Traduções e Versões de Poesia de Vasco Gato (ed. Língua Morta)
Etiquetas:
Cristina Tavares,
Elas,
oxigénio,
poesia,
W.B.Yeats
04 dezembro, 2017
Dylan Thomas
CristinaTavares, Novas Colagens (Dying of the light), 2017 |
Rage, rage
against the dying of the light.
Dylan Thomas
Etiquetas:
Cristina Tavares,
Dylan Thomas,
Elas,
oxigénio,
poesia
03 dezembro, 2017
02 dezembro, 2017
Ted Kooser
Cristina Tavares, Novas Colagens (Glaciar), 2017 |
Hoje, ao longe, assisti
ao teu afastamento, e sem fazer barulho
o rosto cintilante de um glaciar
deslizou para o mar. Um velho carvalho
tombou nas Cumberlands, segurando apenas
um punhado de folhas, e uma velha
que espalhava milho pelas suas galinhas ergueu
por instantes o olhar. Do outro lado
da galáxia, uma estrela trinta e cinco vezes
maior do que o nosso sol explodiu
e desapareceu, deixando um pontinho verde
na retina do astrónomo
que estava na grande cúpula aberta
do meu coração sem ninguém a quem contar.
Ted Kooser, em Lacre, Traduções e Versões de Poesia de Vasco Gato (ed. Língua Morta)
Etiquetas:
Cristina Tavares,
Elas,
oxigénio,
poesia,
Ted Kooser
01 dezembro, 2017
Roland Barthes
Cristina Tavares, Novas Colagens (Que Penso do Amor?), nov 2017 |
Que penso do amor? - Em suma, nada penso. Gostaria de saber o que é, mas, estando nele embrenhado, vejo-o em existência, não em essência. (...) Assim, por mais que discorra sobre o amor ao longo do ano, apenas poderei ter a esperança de agarrar o conceito «pela cauda»: por relâmpagos, fórmulas, surpresas de expressão, dispersos através da grande corrente do Imaginário; estou do lado mau do amor, do seu lado deslumbrante: «O lugar mais sombrio, diz um provérbio chinês, situa-se sempre sob a lâmpada.»
Roland Barthes, Fragmentos de Um Discurso Amoroso (edições 70)
30 novembro, 2017
Maria Gabriela Llansol
Cristina Tavares, Novas Colagens, novembro 2017 |
Mas estar envolvido pela luz é a minha solidão.
Mas vivo na minha própria luz, bebo as chamas que se escapam de mim.
Maria Gabriela Llansol, O Livro das Comunidades, Geografia de rebeldes I, Ed.Assírio e Alvim
Etiquetas:
Cristina Tavares,
Elas,
Maria Gabriela Llansol,
poesia
29 novembro, 2017
Anne Sexton
Cristina Tavares, Novas Colagens (Elevador até ao Céu), nov 2017 |
Como disseram os bombeiros:
nunca reservar um quarto acima do quinto piso
em nenhum hotel de Nova Iorque.
Há escadas que sobem mais alto
mas ninguém as sobe.
Como disse o New York Times:
o elevador localiza sempre
o piso do incêndio
e abre automaticamente
sem voltar a fechar.
São estes os avisos que deverás esquecer
se quiseres sair de ti mesmo.
Se quiseres estampar-te contra o céu.
Lacre, Traduções e Versões de Poesia de Vasco Gato (ed. Língua Morta)
Etiquetas:
Anne Sexton,
Cristina Tavares,
Elas,
poesia
28 novembro, 2017
André Tecedeiro
CT, Novas Colagens (Papillon), novembro 2017 |
Papillon, espera pela sétima onda.
Essa ilha é um veneno
rodeado de inferno por todos os lados.
Ouvi falar de borboletas
que migram
na pegada do Sol.
Batem do Canadá ao México
pequenas asas.
No caminho morrem três ou quatro vezes
Mas esqueçamos por momentos que
a borboleta que parte não é a mesma que chega:
o que o mistério nos conta é que
uma borboleta é capaz
de atravessar um continente.
André Tecedeiro
Etiquetas:
André Tecedeiro,
Cristina Tavares,
poesia,
poesia portuguesa
24 novembro, 2017
19 novembro, 2017
Assinar:
Postagens (Atom)