Thinking Eye

               

                 

CT, Thinking Eye (da série Sleeping Head),  abril 2014

para a construção do poema 13

para a construção do poema 12

Tim Maguire, Intimate Dialogue - Warsaw, 1983

Albrecht Durer, My Agnes, 1494

Albrecht Durer, Estudo para uma Virgem Santa, c.1503

Poema número 20

Acordo e forma-se um silêncio espantoso
na boca. É como ter os dentes colados,
Os lábios açaimados com cordas e a língua
Completa de verbos, incapaz. São horas
Mudas e primitivas, pensando livros.

Frederico Mira George, Um Fósforo na Mão, 2013

Rosa Rosae

«Sem o parecer, respondo desta maneira à pergunta:"Qual é a finalidade da poesia?" - A de nos tornar habitável o inabitável, respirável o irrespirável». 

Henri Michaux

                                                                                                                                          CT, Rosa Rosae, abril 2014

Valquírias

CT, Valquírias, abril 2014

simples como é
a claridade é a coisa
mais difícil de encontrar

Mário Henrique Leiria

A poesia é um meio de conhecimento e acção de cujos frutos, bons ou maus, só o poeta aproveita (facto, este, de que muito poucos se dão conta) e daí a inutilidade dos esforços para ligá-lo a qualquer filosofia, política ou teologia, inutilidade que não se desmente no caso de ser o próprio poeta a fazer essa aproximação. É (foi) o caso de Régio como o de Mayakovsky: a sua voz continuará estranha e o sentido das suas palavras incompreensível mesmo para aqueles que escolheu como correligionários. É que o poeta é rebelde sem premeditação, demolidor de tudo e de si próprio, esforçadamente anti-caridade-encostada-às-esquinas-de-pistola-em-punho ou caneta-na-mão-lágrima-de-jacaré.

Perfecto E. Quadrado, A Única Real Tradição Viva - Antologia da Poesia Surrealista Portuguesa, excerto de Carta ao Egito, de Pedro Oom, 1949

para a construção do poema 11

home 82

home 81

Jervis McEntee, Sea from Shore, 1873

Bernardo Sassetti - Noite (Alice)

(Obrigada, luís )

Pierre Bonnard, Coffee, 1915

Marc Chagall, Relógio, 1918

Flannery O'Connor

Não escreves o que pensas, escreves para saber o que pensas.

Flannery O´Connor