01 junho, 2018

Marlene Dumas



I paint because I am a woman.
(It’s a logical necessity).
If painting is female and insanity is a female malady, then all women painters are mad and all male painters are women.
Marlene Dumas in Marlene Dumas, Sweet Nothings. Notes and Texts, 1998
Resultado de imagem para marlene dumas dibujos

31 maio, 2018

Marlene Dumas

Marlene Dumas, Measuring Your Own Grave, 2003

30 maio, 2018

Noémia Cruz

Noémia Cruz, revisitando os bonecos de Estremoz,
inseridos na Escrita na paisagem, 2008

29 maio, 2018

Karel e Ana Cristina

Karel Appel, Two Large Heads, 1960




Devagar escreva
uma primeira letra
escreva
nas imediações construídas
pelos furacões;


(...)


Ana Cristina César, Inéditos e Dispersos, 1999

28 maio, 2018

para a construção do poema 65


Eva Lewitt

Eva Lewitt, Untitled, 2017

Eva Lewitt, Untitled, 2017

Eva Lewitt, Untitled, 2017










































"My inspiration always comes from the materials themselves. I have gravitated towards soft, synthetic, colourful materials; plastic bags, sponges, yarn, tape, etc. I struggled for a time using traditional sculptural materials such as plywood, steel, fibreglass. But these materials hurt me—literally and figuratively. I prefer to work in complete solitude, and I physically could not manage these materials alone." 
Eva Lewitt 

22 maio, 2018

Ellsworth Kelly

Ellsworth Kelly,
The Mallarmé Suite,
1992


21 maio, 2018

Lygia Pape

Lygia Pape, Tecelar, 1958

20 maio, 2018

Anna Akhmátova

Sobre eles me inclino, como sobre a taça,
tantos são nos versos os sinais amados - 



Anna Akhmátova, Só o Sangue Cheira a Sangue

19 maio, 2018

Daniel Jonas

(...)

Se engulo um pinhão 
porque não me cresce dentro 
um pinheiro?
Ou por outra: quando me entra
toda a música
para onde vai,
porque não me soo
a composição que respiguei?

Daniel Jonas, Bisonte

17 maio, 2018

Kara Walker

Kara Walker, Darkytown Rebellion, 2002

15 maio, 2018

White Dog








































Cristina Tavares, White Dog, maio 2018

12 maio, 2018

Clara Menéres, 1943-2018

Clara Menéres,
Os Amantes, ou restos arqueológicos de uma viagem para a morte, 1986

09 maio, 2018

Jean Arp

Jean Arp, Metamorphosid (Shell Swan), 1935

08 maio, 2018

Adília

Nem sempre fazer coisas difíceis é eficaz e eficiente. Às vezes fazer coisas fáceis é que é o mais acertado.

...

Há milagres, não há só truques.

...

Cresci ao Deus dará. O mais estranho é que Deus deu.


Adília Lopes, Bandolim, Assírio e Alvim, 2016

07 maio, 2018

Adília Lopes

BEE

Tenho uma varanda virada a Leste com vasos com plantas. Quando está sol, aparecem muitas abelhas. Afugento as abelhas pronunciando bee com força mas baixinho. As abelhas afastam-se sempre. Experimentei fazer isto e tenho tido uma taxa de sucesso de 100%. Talvez seja por isto que abelha em inglês se pronuncia bee. Não sabia pronunciar muito bem bee mas, a praticar com as abelhas, pronuncio cada vez melhor.


MODUS OPERANDI

Nunca consegui escrever nada com projectos, planos, programas, esquemas, prazos. Grão a grão, verso a verso, enche a galinha o papo. Pôr o carro à frente dos bois. Assim é que funcionou para mim.



Adília Lopes, Bandolim


06 maio, 2018

Louise Bourgeois

Louise Bourgeois, Lullaby, 2006

05 maio, 2018

FAGULHA


Ana Cristina Cesar










Abri curiosa
o céu.
Assim, afastando de leve as cortinas.

Eu queria entrar,
coração ante coração,
inteiriça
ou pelo menos mover-me um pouco,
com aquela parcimônia que caracterizava
as agitações me chamando
Eu queria até mesmo
saber ver,
e num movimento redondo
como as ondas
que me circundavam, invisíveis,
abraçar com as retinas
cada pedacinho de matéria viva.
Eu queria
(só)
perceber o invislumbrável
no levíssimo que sobrevoava.
Eu queria
apanhar uma braçada
do infinito em luz que a mim se misturava.
Eu queria
captar o impercebido
nos momentos mínimos do espaço
nu e cheio
Eu queria
ao menos manter descerradas as cortinas
na impossibilidade de tangê-las
Eu não sabia
que virar pelo avesso
era uma experiência mortal.

Ana Cristina Cesar, A Teus Pés, 1982

04 maio, 2018

Aurélia de Souza

Aurélia de Souza, Jezabel devorada pelos cães, 1911

25 abril, 2018

André Tecedeiro + Liberdade




ele perguntou-me
em que medida é que isso te marcou?

eu perguntei-lhe:

como se mede uma raiz?


André Tecedeiro,  O Número de Strahler, ed. Do Lado Esquerdo.