(...)
"Dis, Blaise, sommes-nous bien loin de Montmartre?"
E nos buracos,
As rodas vertiginosas as bocas as vozes
E os cães malditos que uivam no nosso encalço
Os demónios andam à solta
Ferragens
É tudo um acorde falso
O brum-rum-rum das rodas
Choques
Saltos
Somos uma tempestade sob o crânio de um surdo...
(...)
Blaise Cendrars, Poesia em Viagem, Assírio e Alvim
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