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31 dezembro, 2009
13 abril, 2009
Mark Strand
Num campo
eu sou a ausência
de campo.
Este é
sempre o caso.
Onde quer que esteja
sou aquilo que falta.
Quando caminho
separo o ar
e o ar move-se
para ocupar os espaços
onde o meu corpo esteve.
Temos todas as razões
para nos movermos.
Eu movo-me
para manter as coisas intactas.
(com uma vénia a "do trapézio, sem rede")
eu sou a ausência
de campo.
Este é
sempre o caso.
Onde quer que esteja
sou aquilo que falta.
Quando caminho
separo o ar
e o ar move-se
para ocupar os espaços
onde o meu corpo esteve.
Temos todas as razões
para nos movermos.
Eu movo-me
para manter as coisas intactas.
(com uma vénia a "do trapézio, sem rede")
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