14 maio, 2015

Alejandra Pizarnik


ela despe-se no paraíso
da sua memória
ela desconhece o feroz destino
das suas visões
ela tem medo de não saber dar nome
ao que não existe

Alejandra Pizarnik, Antologia Poética

13 maio, 2015

Alexandra Pizarnik


por um minuto de vida breve

única de olhos abertos


por um minuto de ver


no cérebro flores pequenas


dançando como palavras na boca de um mudo



Alejandra Pizarnik, Antologia Poética

12 maio, 2015

Eliot Elisofon, Young Girl Swimming in Pool Covered in Gardenia Blossoms, 1945

11 maio, 2015

Leni Riefenstahl, Portrait of a Diver, Olympia, 1936

10 maio, 2015

CT, colagem, 1998
"Did I feel happy because I was free, or free because I was happy ?"

09 maio, 2015

Agnes Martin

Mildred Tolbert, Agnes Martin, 1954







































The work of artists is an investigation into truth and you’re going to see it in your mind, your own mind.


Doing what you were born to do … That’s the way to be happy.

Agnes Martin
Agnes Martin, s/título n#13, 1965

Agnes Martin, Window, 1967

08 maio, 2015

Francesca Woodman

Francesca Woodmann, s/título, 1979/80

07 maio, 2015


Cristina Tavares, colagem, 2005






























A felicidade está onde a pomos.

António Osório

06 maio, 2015

30 abril, 2015

Mário Dionísio

mil anos que viva não se apaga
a imagem sombria e vacilante
dum homem desconhecido numa esquina
com um lenço na mão manchado de sangue

Mário Dionísio, O Riso Dissonante

29 abril, 2015

Aleksandr Rodchenko, Varvara Stepanova, 1929

28 abril, 2015

Kurt Schwitters

Kurt Schwitters, 1926


Kurt Schwitters

Kurt Schwitters, 1926

27 abril, 2015

Tina Modotti, 1924

26 abril, 2015

A alegria é uma torre transparente.

Pablo Neruda, Antologia Breve

Tina Modotti, 1925
(parabéns G.)

25 abril, 2015

Tina Modotti

Tina Modotti, Worker's Hands, México, 1927

24 abril, 2015

William Faulkner

-Falou de liberdade económica. Um escritor precisa dela?

-Não. Um escritor não precisa de liberdade económica. Precisa apenas de um lápis e de algum papel. Nunca tive conhecimento de nada de bom na escrita que tivesse resultado da aceitação de um presente ou de dinheiro. Um bom escritor nunca se candidata a uma fundação. Está demasiado ocupado a escrever qualquer coisa. Se ele não for um escritor de primeira engana-se a si próprio dizendo que não tem tempo ou que lhe faltam as condições económicas necessárias. A boa arte pode surgir vinda de ladrões, de contrabandistas ou de moços de estrebaria. As pessoas, de facto, têm medo de descobrir até que ponto aguentam a adversidade e a pobreza. Têm medo de descobrir até que ponto resistem. Nada pode destruir um bom escritor. A única coisa que pode afectar um bom escritor é a morte.


William Faulkner, Entrevistas da Paris Review (Tinta da china, 2009)