Robert Motherwell, Brushy Elegy, 1979 |
12 novembro, 2015
11 novembro, 2015
Cy e Jean
Cy Twombly |
O anjo não se preocupava muito com a minha revolta.
Eu só era o seu veículo, e ele tratava-me como veículo.
Jean Cocteau, O Livro Branco
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09 novembro, 2015
Cy e Pablo
Cy Twombly, Untitled, 2001 |
Amo-te sem saber como, ou quando, ou onde. Amo-te simplesmente, sem
problemas ou orgulho; amo-te desta maneira porque não conheço outra forma de
amar que não esta, na qual não existe eu ou tu, tão íntima que a tua mão no meu
peito é a minha mão, tão íntima que quando adormeço os teus olhos fecham.
Pablo Neruda
Pablo Neruda
08 novembro, 2015
07 novembro, 2015
Bruno Munari
“Não podendo mudar os adultos, escolhi trabalhar com as crianças para que cresçam melhores (adultos). É uma estratégia revolucionária a de trabalhar sobre e com as crianças enquanto futuros homens. Temos de nos ocupar das crianças e dar-lhes a possibilidade de se formarem com uma mente mais elástica, mais livre, menos bloqueada, capaz de tomar decisões. E, direi, também um método para enfrentar a realidade, seja como desejo de compreensão como de expressão. Portanto, com este objectivo, devem ser estudados aqueles instrumentos que passam sob a forma de jogo mas que, na realidade, ajudam o homem a libertar-se.” B.M.
“Estamos a fazer uma revolução, mas atenção, digamo-lo em voz baixa, podem ouvir-nos. Uma criança criativa será um adulto, uma pessoa livre, uma pessoa perigosa…” B.M.
Beba Restelli, Giocare con il tatto, 2002 (il mio encontro con Bruno Munari)
Bruno Munari, Imagens da Realidade, 1977 |
06 novembro, 2015
Bernd e Hilla Becher
05 novembro, 2015
Zang e Lawrence
02 novembro, 2015
Joan, Helen e Grace
01 novembro, 2015
Thomas e Hannah
31 outubro, 2015
injustificável alegria
Um dos textos mais
comoventes que conheço é a carta de Rosa de Luxemburgo escrita a uma amiga sua
quando estava na prisão de Breslavia, poucos meses antes da sua execução.
Trata-se de um extraordinário hino à vida. No meio daquele horror, sentindo
abater-se sobre ela toda a desolação e desconforto que podemos imaginar (ou que
nem podemos imaginar), Rosa de Luxemburgo não deixa de confiar na vida.
Mergulhada no escuro ela continua a sorrir. E quando se pergunta porquê, escreve isto: "não tenho razão
para esta injustificável alegria, nem sei de outro segredo senão a própria
vida. A profunda obscuridade da noite é bela e suave como um veludo para os que
aprendem a olhá-la".
José Tolentino Mendonça, CÃO CELESTE Nº 7
Lothar Reichel, c.1970 |
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30 outubro, 2015
Emily e Jackson
I
know nothing in the world that has as much power as a word. Sometimes I write
one, and I look at it, until it begins to shine.
Emily Dickinson
Jackson Pollock, Galaxy, 1947 |
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26 outubro, 2015
25 outubro, 2015
Ingeborg Bachmann
Por onde quer que nos voltemos na tempestade de rosas,
a noite ilumina-se de espinhos, e o trovão
da folhagem, antes tão leve nos arbustos,
segue-nos agora de perto.
Onde quer que se apague o incêndio das rosas,
a chuva inunda-nos o rio. Oh noite tão distante!
Mas uma folha que nos encontrou é levada pelas ondas
e segue-nos até à foz.
Ingeborg Bachmann, O Tempo Aprazado
a noite ilumina-se de espinhos, e o trovão
da folhagem, antes tão leve nos arbustos,
segue-nos agora de perto.
Onde quer que se apague o incêndio das rosas,
a chuva inunda-nos o rio. Oh noite tão distante!
Mas uma folha que nos encontrou é levada pelas ondas
e segue-nos até à foz.
Ingeborg Bachmann, O Tempo Aprazado
24 outubro, 2015
Sonhai, que sois sonhados.
António Cândido Franco, Arte de Sonhar
António Cândido Franco, Arte de Sonhar
Robert Rauschenberg, s/título, 1951 |
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