Edvard Munch no seu atelier |
23 janeiro, 2019
20 janeiro, 2019
18 janeiro, 2019
17 janeiro, 2019
14 janeiro, 2019
13 janeiro, 2019
11 janeiro, 2019
Thierry Defize
BRIBE EN HOMMAGE (A.R.-Q.)
le po
le po
le po
ème
Récit. Il se presenta sans armure.
Thierry Defize, Sans Titre 2-3-4, Les Éditions 632
le po
le po
le po
ème
Récit. Il se presenta sans armure.
Thierry Defize, Sans Titre 2-3-4, Les Éditions 632
Cristina Tavares, 2018 |
Etiquetas:
Cristina Tavares,
poesia,
Thierry Defize
09 janeiro, 2019
01 janeiro, 2019
Wallace Stevens
Perhaps the truth depends on a walk around the lake.
Wallace Stevens
Cristina Tavares, Around the Lake, 31 dezembro 2018
Etiquetas:
Cristina Tavares,
Elas,
poesia,
Wallace Stevens
28 dezembro, 2018
27 dezembro, 2018
26 dezembro, 2018
24 dezembro, 2018
Danielle Magalhães e Purple Rain
chama
o verão não deixará indícios
do que continua
queimando a conta gotas
o amor existe apenas
se a distância
existir como parte do processo
de aproximação entre
duas avenidas os destroços
pegam fogo as bocas
chamam um nome
que jamais irá amar novamente
somos interrompidos
como um verso
eu nunca vou escrever
um poema expressionista
anunciando o fim do mundo
uma mulher escreveu
a História
é uma história de muitos começos
e nenhum final
à distância ali
na esquina tragando
fumaça enquanto conversava
sobre o que é
amar ela disse
um poema continua sendo
um corpo todo cortado
esperando o início
da narrativa
Danielle Magalhães, Quando o Céu Cair, ed.7Letras, Brasil
Cristina Tavares, Purple Rain, 2018 |
Etiquetas:
Cristina Tavares,
Danielle Magalhães,
Elas,
poesia
22 dezembro, 2018
21 dezembro, 2018
16 dezembro, 2018
15 dezembro, 2018
A morte
Antigamente sabia-se (ou talvez se pressentisse) que se trazia a morte dentro de si, como o fruto o caroço. As crianças tinham dentro uma pequena e os adultos uma grande. As mulheres tinham-na no seio e os homens no peito. Tinha-se, a morte, e isto dava às pessoas uma dignidade particular e um calmo orgulho.
Rainer Maria Rilke, Os Cadernos de Malte Laurids Brigge (trad. Paulo Quintela)
Vivian Maier, Auto-retrato, 1954 |
10 dezembro, 2018
09 dezembro, 2018
08 dezembro, 2018
Luz e silêncio
Destino e condição dos corpos luminosos
é o desamparo. Mesmo intimamente
a luz é doação, abrindo, abençoando,
nada defendendo. É nesse desabrigo
que encontra o seu abrigo, ou seja, a perfeição.
Assim é o silêncio também desabrigado:
enganam-se os que nele procuram um reduto
pois o silencioso a tudo fica exposto.
Destino e condição dos corações amantes
é darem-se tão frágeis em luz e em silêncio
que buscam um refúgio de Deus no próprio Deus
ficando assim perfeitos como lâmpadas na morte.
Carlos Poças Falcão, Sombra Silêncio
é o desamparo. Mesmo intimamente
a luz é doação, abrindo, abençoando,
nada defendendo. É nesse desabrigo
que encontra o seu abrigo, ou seja, a perfeição.
Assim é o silêncio também desabrigado:
enganam-se os que nele procuram um reduto
pois o silencioso a tudo fica exposto.
Destino e condição dos corações amantes
é darem-se tão frágeis em luz e em silêncio
que buscam um refúgio de Deus no próprio Deus
ficando assim perfeitos como lâmpadas na morte.
Carlos Poças Falcão, Sombra Silêncio
Assinar:
Postagens (Atom)